Dorival chama laterais Alex Telles e Dodô para jogo da seleção contra o Uruguai

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Dorival Júnior resolveu não correr riscos. Nesta sexta-feira, o treinador da seleção brasileira convocou de última hora os laterais Alex Telles, do Botafogo, e Dodô, da Fiorentina, para o último jogo do Brasil no ano, contra o Uruguai, na próxima terça-feira, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

O técnico chamou os reforços em razão das baixas recentes do lateral-direito Vanderson e do lateral-esquerdo Guilherme Arana. O primeiro levou o segundo cartão amarelo no empate por 1 a 1 com a Venezuela, na noite de quinta-feira. E Arana sofreu uma entorse no tornozelo direito durante o treino de terça, em Belém.

De acordo com a CBF, ambos os convocados vão se apresentar à seleção ainda nesta sexta, em Salvador, onde a delegação brasileira desembarcou pela manhã. Na terça, o Brasil enfrentará o Uruguai na Arena Fonte Nova, na despedida da equipe nacional nesta temporada.

Vanderson vinha atuando como titular no lado direito. Até a convocação de última hora, havia a dúvida se Dorival optaria por devolver o experiente Danilo à posição de titular contra os uruguaios. No lado esquerdo, o titular é Abner. E Arana era o reserva imediato.

Trata-se da segunda convocação de Telles com Dorival. Após disputar a Copa do Mundo de 2022, o lateral voltou à seleção na Data Fifa de outubro. No entanto, havia sido preterido para a convocação para os jogos de novembro.

Dodô, por sua vez, foi chamado pela primeira vez para a seleção principal, após convocações anteriores para a equipe olímpica. Formado na base do Coritiba, ele tem 25 anos e já defendeu o Shakhtar Donetsk e o Vitória de Guimarães antes de reforçar a Fiorentina a partir de 2022.

Após o empate de quinta-feira, os jogadores terão o dia de folga e vão se reapresentar no sábado para o almoço. O primeiro treino visando a partida com o Uruguai está marcado para as 17h de sábado, no estádio Barradão.

A partida de terça vai marcar o retorno da seleção à capital baiana. O time não joga na cidade desde junho de 2019, quando empatou sem gols com a Venezuela, na Arena Fonte Nova, pela Copa América. Com o empate fora de casa, o Brasil soma 17 pontos e ocupa temporariamente a terceira colocação das Eliminatórias Sul-Americanas.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.