Athletico-PR vence Atlético-MG e sai da zona de rebaixamento em jogo atrasado do Brasileirão

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O Athletico-PR aproveitou o jogo atrasado da 19ª rodada do Brasileirão para sair da zona de rebaixamento. No único do campeonato disputado neste fim de semana, o time paranaense venceu o Atlético-MG por 1 a 0, na Ligga Arena, em Curitiba (PR). Cuello, ainda no primeiro tempo, marcou o gol da importante vitória. O público de 40.935 foi recorde no estádio, superando a marca anterior de 40.666 torcedores.

Com o resultado, o Athletico-PR voltou a vencer após duas derrotas seguidas - São Paulo e Vitória, ambas por 2 a 1 - e subiu para a 14ª colocação, com 37 pontos. É a mesma pontuação de outros três clubes - Fluminense, Criciúma e Juventude - mas está na frente dos adversários nos critérios de desempate: vitórias (10) e saldo de gols (-6). O Juventude agora abre a zona da queda, na frente de Red Bull Bragantino (36), Cuiabá (29) e Atlético-GO (26).

De outro lado, o Atlético-MG tem 42 pontos, na 10ª posição e segue de ressaca após o vice-campeonato da Copa do Brasil. A equipe mineira já está pensando na final da Copa Libertadores, contra o Botafogo, no dia 30.

Jogando em casa e com apoio da torcida, o Athletico-PR foi melhor na primeira etapa. Apesar de não ter exibir maior posse de bola, foi mais objetivo quando teve espaço. Tanto que abriu o placar aos 27 minutos. Em um dos muitos chutes de fora da área, Cuello driblou Gustavo Scarpa e arriscou de longe, encobrindo o goleiro Everson.

A resposta do Atlético-MG, que até se defendia bem, mas não conseguia criar jogadas de perigo no ataque, aconteceu apenas aos 45 minutos. Scarpa cobrou falta de fora da área e Mycael fez a defesa em dois tempos, sem grandes dificuldades.

Na volta do intervalo, o Athletico-PR foi para cima em busca do segundo gol, mas parou em boas defesas de Everson. Aos 19 minutos, Nikão cobrou escanteio e Pablo cabeceou, mas o goleiro espalmou para fora. Aos 28, Thiago Heleno teve a chance de cabeça, mas o camisa 22 do Atlético-MG fez a defesa.

Os donos da casa continuaram pressionando. Aos 29, Cuello passou pela marcação e rolou para Nikão, que acabou batendo por cima. Nos minutos finais, o duelo seguiu movimentado, mas o Athletico-PR venceu mesmo pelo placar de 1 a 0.

Os dois times voltam a campo na quarta-feira para a disputa da 34ª rodada do Brasileirão. O Athletico-PR recebe o lanterna Atlético-GO, em casa, às 16h30. Mais tarde, às 21h30, o Atlético-MG encara o Botafogo no que será uma prévia da final da Libertadores.

FICHA TÉCNICA:

ATHLETICO-PR 1 X 0 ATLÉTICO-MG

ATHLETICO-PR - Mycael; Leo Godoy, Belezi, Thiago Heleno e Esquivel; Erick (Fernandinho), Gabriel e Nikão (Christian); Cuelo, Pablo (Fernando) e Julimar (João Cruz). Técnico: Lucho González.

ATLÉTICO-MG - Everson; Saravia (Mariano), Battaglia e Lyanco; Gustavo Scarpa, Otávio (Paulinho), Fausto Vera, Bernard (Igor Gomes) e Rubens (Alisson); Deyverson (Alan Kardec) e Hulk. Técnico: Gabriel Milito.

GOL - Cuello, aos 27 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Nikão e Pablo (Athletico-PR); Gustavo Scarpa e Lyanco (Atlético-MG).

ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).

RENDA - R$ 1.066.695,00.

PÚBLICO - 40.935 torcedores.

LOCAL - Ligga Arena, em Curitiba (PR).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.