Sport goleia em Campinas e Ponte Preta se complica na luta contra a queda na Série B

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O Sport conquistou uma importante vitória na briga pelo acesso na Série B do Campeonato Brasileiro e complicou a Ponte Preta no lado oposto da tabela. Na noite deste sábado, o time pernambucano aplicou uma goleada de 4 a 0 no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela 37ª e penúltima rodada.

Com o resultado, o Sport chegou a 63 pontos e assumiu o quarto lugar, ultrapassando o Ceará, com 60, mas que ainda jogará contra o América-MG nesta rodada, na segunda-feira. A Ponte Preta, por outro lado, segue com 38 pontos, em 17º lugar, abrindo a zona de rebaixamento. O CRB está logo acima, com 39, mas ainda joga neste domingo com o já campeão Santos.

Na última rodada, o Sport vai receber o Santos na Ilha do Retiro, no Recife, enquanto a Ponte visitará o Avaí no estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC).

O último jogo deste sábado começou intenso, com muita movimentação dos dois lados. Logo aos seis minutos, Chrystian Barletta foi lançado por Lucas Lima nas costas de Luiz Felipe, entrou na área pelo lado esquerdo e chutou rasteiro. A bola passou entre as pernas do goleiro Pedro Rocha e entrou: 1 a 0.

O gol deixou os jogadores da Ponte desorientados. Eles erravam passes seguidos, demonstrando estarem muito pilhados. Tanto que o lateral Luiz Felipe foi expulso aos 23 minutos após cometer uma falta dura no setor de meio-campo em cima de Barletta.

Aos 30, o jogo foi paralisado para atendimento do lateral Gabriel Risso, da Ponte Preta, que levou uma cotovelada de Igor Cariús, aparentemente, de forma involuntária. Enquanto o lateral era atendido fora de campo, o Sport soube aproveitar a vantagem numérica e marcou o segundo gol, aos 33.

Outra vez o lance começou do lado esquerdo, com Barletta acionando Lenny Lobato que, da linha de fundo, cruzou em direção à pequena área para o desvio de Fabrício Domínguez.

Sentindo a pressão adversária, o técnico João Brigatti optou por reorganização a marcação, colocando o volante Hudson na vaga do meia Élvis, o jogador mais criativo, porém, muito irritado. A torcida não gostou e vaiou a substituição, aplaudindo o meia na sua saída de campo.

O Sport manteve seu ritmo agressivo em busca do terceiro gol. A única chance da Ponte, ironicamente, saiu dos pés de Hudson. Após virada de jogo, ele apareceu livre na área e soltou a bomba. O goleiro Caíque França, ex-Ponte Preta, espalmou para escanteio, aos 43 minutos.

Logo no começo do segundo tempo, o Sport mostrou que não iria deixar a vitória escapar. Aos dois minutos, Rafael Thyere fez 3 a 0. Após escanteio de Lucas Lima e ajeitada de cabeça, Thyere apareceu na pequena área para completar.

Apesar de algumas chegadas, com Gabriel Novaes, principalmente, a Ponte não tinha mais forças para reagir. O jogo seguiu morno até que aos 40 minutos o Sport fechou o placar por 4 a 0. Lucas Lima fez cruzamento na medida para Fabinho completar de cabeça e dar números finais ao duelo.

FICHA TÉCNICA:

PONTE PRETA 0 X 4 SPORT

PONTE PRETA - Pedro Rocha; Luiz Felipe, Castro, Nilson Júnior e Gabriel Risso; Emerson (Ramon), Emerson Santos e Élvis (Hudson); Igor Inocêncio (João Gabriel), Renato (Dodô) e Gabriel Novaes (Matheus Régis). Técnico: João Brigatti.

SPORT - Caíque França; Igor Cariús, Rafael Thyere, Chico (Luciano Castán) e Dalbert; Julián Fernández (Felipe), Fabrício Domínguez (Fabinho), Lucas Lima e Chrystian Barletta (Pedro Vilhena); Titi Ortiz (Wellington Silva) e Lenny Lobato. Técnico: Pepa.

GOLS - Chrystian Barletta, aos 6, e Fabrício Dominguez, aos 33 minutos do primeiro tempo. Rafael Thyere, aos 2, e Fabinho, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Igor Inocêncio (Ponte Preta).

CARTÃO VERMELHO - Luiz Felipe (Ponte Preta).

RENDA - R$ 74.840,00.

PÚBLICO - 4.767 torcedores.

LOCAL - Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.