Ituano conquista vitória memorável contra Vila Nova e evita rebaixamento antecipado na Série B

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Com um gol aos 54 minutos do segundo tempo, o Ituano venceu por 4 a 3 o Vila Nova, em partida cheia de emoções e válida pela 37ª e penúltima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O jogo aconteceu na noite deste sábado, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia, e deixou o time paulista ainda vivo na disputa contra o rebaixamento à Série C.

Com 37 pontos, o Ituano respirou na briga contra a iminente queda, mas seguiu em situação complicada. Ele continua no 18º lugar, mas diminuiu para dois pontos a distância para o CRB (39), primeiro time fora da zona da degola. O Vila Nova estacionou nos 55 pontos e ficou na oitava posição, matematicamente fora da briga pelo acesso.

A primeira etapa foi cheia de emoções. Logo aos cinco minutos, José Aldo tratou de colocar o time paulista em vantagem. Ele recebeu passe de Gabriel Falcão na área e chutou bem no alto, abrindo o marcador. O empate aconteceu aos 17 minutos, quando Júnior Todinho encontrou Alesson, que finalizou no ângulo, sem defesa para Jefferson Paulino.

Os goianos aproveitaram mais um erro do sistema defensivo do Ituano para virar. Aos 33 minutos, Luciano Naninho aproveitou sobra em finalização de Alesson e empurrou para o gol sem marcação. O valente Ituano reagiu aos 36 minutos, quando Leozinho chutou forte e empatou.

Na segunda etapa, o Vila Nova voltou determinado a ficar na frente do placar. Logo aos 10 minutos, Jemmes aproveitou rebote de Jefferson Paulino, subiu mais que toda a defesa do Ituano e marcou o terceiro gol dos goianos.

O jogo seguiu cheio de emoções, com o Ituano criando oportunidades de gol e o Vila Nova se defendendo bem. Aos 27, Neto Berola recebeu no ataque e tocou por cobertura para empatar o jogo, mas o assistente marcou impedimento, que foi confirmado pelo árbitro de campo. O empate do Ituano aconteceu aos 38, quando Salatiel subiu bem após cruzamento de José Aldo e finalizou no canto de Dênis Júnior, reservando emoção até o final.

Aos 46, Marcelo Mineiro recebeu na pequena área e fez o que seria o quarto gol do Ituano, se não fosse assinalado impedimento na jogada. Após análise do VAR, a marcação do campo foi confirmada. No apagar das luzes, o time paulista conseguiu a vitória. Aos 54 minutos, em cruzamento na área, Vinícius Paiva apareceu livre, tocou de cabeça e aproveitou a falha de Dênis Júnior, que deixou a bola passar por baixo de seu corpo.

Na última rodada, o Vila Nova enfrenta o Paysandu, no próximo domingo (24), às 18h30, no Mangueirão, em Belém (PA). O Ituano entra em campo diante do Amazonas, no mesmo horário, no estádio Novelli Júnior, em Itu (SP).

FICHA TÉCNICA:

VILA NOVA 3 X 4 ITUANO

VILA NOVA - Dênis Júnior; Rian, Jemmes, Dankler e Rhuan; Vitor Graziani, Du Fernandes (João Lucas) e Luciano Naninho (Vanderley); Júnior Todinho (Caíque), Alesson (Henrique Almeida) e Emerson Urso (Gabriel Silva). Técnico: Thiago Carvalho.

ITUANO - Jefferson Paulino; Marcinho, Claudinho (Marcelo Mineiro), Luiz Gustavo e Guilherme Lazaroni (Kauan Richard); Xavier (Neto Berola), Leozinho (Vinícius Paiva), Gabriel Falcão (Salatiel), Yann Rolim e José Aldo; Thonny Anderson. Técnico: Chico Elias

GOLS - José Aldo, aos 6, Alesson, aos 18, Luciano Naninho, aos 34, e Leozinho, aos 37 minutos do primeiro tempo. Jemmes, aos 11, Salatiel, aos 38, e Vinícius Paiva, aos 54 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Jemmes, Dankler, Rhuan, Vitor Graziani e Júnior Todinho (VIL); Luiz Gustavo, Kauan Richard, Leozinho, Yann Rolim, José Aldo e Thonny Anderson (ITU).

ÁRBITRO - Wagner do Nascimento Magalhaes (RJ).

RENDA - R$ 27.125,00.

PÚBLICO - 3.040 torcedores.

LOCAL - Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia (GO).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.