Vasco volta a São Januário para frear embalo do Inter e buscar reabilitação no Brasileirão

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Depois de duas derrotas fora de casa, o Vasco volta a São Januário, no Rio, na tentativa de se recuperar no torneio e seguir na briga por uma vaga na Copa Libertadores de 2025. Nesta quinta-feira, às 20h, o time carioca recebe o Internacional pela 34ª rodada. Os gaúchos estão invictos há 14 jogos e ainda não desistiram do título.

 

Nos últimos dois jogos, o Vasco perdeu para Botafogo e Fortaleza, ambos por 3 a 0, como visitante. Com 43 pontos, a equipe aparece na zona intermediária da tabela, mas como o G-7 pode virar até G-9, tem boas chances de se classificar à Libertadores, competição que não disputa desde 2018.

 

O que motiva o time são os recentes resultados como mandante. Está há três jogos invicto: empatou com o Juventude por 1 a 1, venceu o Cuiabá por 1 a 0 e o Bahia por 3 a 2. Nos últimos 12 jogos, teve apenas uma derrota.

 

O técnico Rafael Paiva terá o retorno do zagueiro João Victor, que cumpriu suspensão por expulsão. É um problema recorrente dele na temporada, que o impede de ter maior sequência, apesar de ser melhor tecnicamente. Ele deve ser titular junto com Léo e, com isso, Maicon fica como opção.

 

Nas pontas, Emerson Rodríguez e Puma Rodríguez não têm vagas garantidas e Leandrinho e Maxime Domingues aparecem como opções. Philippe Coutinho é cotado para ser titular no meio-campo. Ainda no setor criativo, Paulinho pode ser relacionado após grave lesão no joelho e Payet retorna após dores na coxa.

 

Paiva não escondeu a insatisfação com as duas derrotas e indicou mudanças. "A gente precisa buscar alguma alternativa para fazer as coisas acontecerem, principalmente buscar os pontos. A gente precisa voltar a pontuar. Dois jogos a gente já fica muito incomodado", admitiu.

 

O Internacional não sabe o que é perder no Brasileirão há 14 jogos, sendo dez vitórias e quatro empates. Além disso, vem de dois triunfos seguidos diante de Fluminense e Criciúma, ambos por 2 a 0. Como visitante, são três vitórias e três empates nos últimos seis jogos. Com isso, tem 59 pontos e, apesar de ter iniciado com nove a menos do que o líder Botafogo, ainda não desistiu da taça.

 

O técnico Roger Machado terá o desfalque do volante Thiago Maia para montar a escalação. Com dores musculares, ele deve ser substituído por Bruno Henrique. Bruno Tabata também perdeu alguns treinos pelo mesmo motivo e retornou, mas Gabriel Carvalho é opção.

 

Fernando também está à disposição após lesão na panturrilha, mas deve voltar aos poucos, com Rômulo seguindo como titular. Bruno Gomes e Bernabei são desfalques nas laterais por suspensão e serão substituídos por Braian Aguirre e Renê. A boa notícia são os retornos dos convocados, que se apresentaram direto no Rio de Janeiro: Rochet, Valencia, Borré, Gustavo Prado, Ricardo Mathias e Luis Otávio.

 

O próprio Roger Machado mantém o discurso de esperança em relação ao título. "Impossível não dar uma secadinha. A matemática está aí. A primeira coisa que faço quando chego ao vestiário é abrir o celular e olhar a tabela. Sabemos que é difícil, mas precisamos nos manter na briga e a chama acesa. Está lá no fim da rampa, mas não fechou a porta. Isso mantém a crença", declarou.

 

FICHA TÉCNICA

 

VASCO X INTERNACIONAL

 

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Léo e Lucas Piton; Mateus Carvalho, Hugo Moura e Philippe Coutinho; Maxime Domingues (Puma), Vegetti e Emerson Rodríguez (Leandrinho). Técnico: Rafael Paiva.

 

INTERNACIONAL - Rochet; Braian Aguirre, Rogel, Vitão e Renê; Rômulo, Bruno Henrique, Bruno Tabata, Alan Patrick e Wesley; Borré. Técnico: Roger Machado.

 

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

 

HORÁRIO - 20h

 

LOCAL - Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.