Warriors têm 1º quarto perfeito, arrasam o Atlanta e lideram no Oeste; Cleveland se reabilita

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O Golden State Warriors sofreu bastante nas duas últimas temporadas, amargando série de derrotas e sempre distante dos melhores. A história é bem diferente na atual edição da NBA, na qual vem mostrando a força de seu conjunto e figura na liderança da Conferência Oeste. Nesta quarta-feira, com 1º quarto perfeito e 12 marcadores no jogo, arrasou o Atlanta Hawks com 120 a 97 no Chase Center.

A 11ª vitória em 14 aparições demorou somente 12 minutos para ser construída. Em início de jogo espetacular e aproveitando muito bem os 11 turnovers dos Hawks, o Golden State abriu vantagem que seria decisiva por toda a partida ao fechar com 41 a 22. Somente no 1º quarto, nove jogadores diferentes fizeram pontos. No fim, foram 12 anotadores.

Andrew Wiggins, que sofreu muito com os problemas pessoais na temporada passada, sendo preservado de diversos jogos por Steve Kerr, terminou como cestinha dos Warriors, com 27 pontos. O astro Stephen Curry veio a seguir, com 23 e oito assistências. Com o enorme domínio, o treinador rodou bastante o elenco, usando até o brasileiro Gui Santos.

A noite só não terminou de maneira perfeita pelas notícias ruins. O ala Brandin Podziemzki levou forte golpe no rosto e deixou a quadra mais cedo. Ele vinha de fratura no nariz e passará por exames.

Fora dos últimos dois jogos após sentir dores no joelho, o armador recém-chegado De'Anthony Melton, opção interessante após as saídas de Chris Paul e Klay Thompson, teve confirmada a ruptura do ligamento. Passará por cirurgia e está fora da temporada.

"É, obviamente, uma notícia terrível. Me sinto muito mal por De'Anthony, ele é um ajuste perfeito para nós e estávamos muito animados em tê-lo. Ele claramente seria nosso titular ao lado de Steph", lamentou Kerr. "A boa notícia é que ele é um cara jovem e a cirurgia é bem rotineira ultimamente, então deve conseguir voltar e retomar sua carreira muito bem, mas me sinto péssimo por ele e por nós também."

O treinador viu os Warriors irem ao descanso com imponentes 67 a 42 e optou para aproveitar todo o elenco. Mesmo vendo os rivais descontarem 10 pontos no terceiro período, jamais a vitória esteve ameaçada. Outro reforço de peso para a temporada, Buddy Hield contribuiu com 11 pontos, enquanto o jovem Trayce Jackson terminou com um double-double de 14 pontos e 11 rebotes.

"Felizmente, temos um time profundo e os caras estarão prontos para seguir em frente", disse Kerr, garantindo que o time agora vai jogar por Melton. Já o Hawks voltará para casa após quatro jogos longe, para buscar a reabilitação. E precisará de uma melhora de seu armador, Trae Young, autor de apenas 12 pontos em San Francisco.

REABILITAÇÃO COM AUTORIDADE

Líderes da Conferência Leste, os Cavaliers mostraram que o fim da invencibilidade após 15 triunfos seguidos não abalou o time. E a recuperação veio em alto estilo no Rocket Mortgage FieldHouse, em Cleveland, com triunfo por 128 a 100 diante do desfalcado New Orleans Pelicans.

Com recorde de pontos na carreira, Ty Jerome comandou os Cavaliers. Foram 29 no jogo, sendo 27 apenas no primeiro tempo. Substituindo o machucado Darius Garland, o ala anotou sete cestas de três antes do intervalo para definir a 16ª vitória em início histórico de NBA para a franquia.

Com escalação alternativa um dia após perder do Boston Celtics, o Cleveland ainda contou com 20 pontos de Georges Niang e um double-double do novato Jaylon Tyson, escolha do draft, que fez 16 e ainda pegou 11 rebotes. Estrela da equipe na temporada, Donovan Mitchell teve noite discreta, com apenas 10 pontos nos 20 minutos em que jogou.

Confira os resultados da noite de quarta-feira:

Milwaukee Bucks 122 x 106 Chicago Bulls

Cleveland Cavaliers 128 x 100 New Orleans Pelicans

Houston Rockets 130 x 113 Indiana Pacers

Oklahoma City Thunder 109 x 99 Portland Trail Blazers

Memphis Grizzlies 117 x 111 Philadelphia 76ers

Phoenix Suns 122 x 138 New York Knicks

Golden State Warriors 120 x 97 Atlanta Hawks

Los Angels Clippers 104 x 93 Orlando Magic

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.