Verstappen evita falar em título da Fórmula 1 em Las Vegas: 'Ainda há muito o que correr'

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O holandês Max Verstappen tem grandes chances de celebrar seu quarto título seguido na Fórmula 1 no GP de Las Vegas, neste domingo. Basta terminar na frente do inglês Lando Norris, da McLaren. Depois de desencantar na temporada ao largar em 17º e vencer no Brasil, o piloto da Red Bull adota um discurso precavido e evita falar em "festa preparada", pregando respeito aos rivais.

São 62 pontos de vantagem na liderança após o triunfo em Interlagos. Ocorre que desde junho o tricampeão não vence duas corridas seguidas. Ele prefere exaltar a força das concorrentes e mostrar concentração para a prova na gelada Las Vegas.

"(A situação) Parece um pouco melhor agora no campeonato, mas veremos neste fim de semana. Temos boas esperanças de ser competitivos, mas não sei o quão competitivos. Sinto que mesmo no Brasil, no seco, finalmente fomos bem decentes novamente no ritmo de corrida", disse. "Esta, é claro, uma pista completamente diferente, temperaturas completamente diferentes. Só espero que possamos continuar esse ímpeto, mas ainda há muito pelo que correr, mesmo no campeonato de construtores, acho que há uma chance, então veremos o que podemos fazer."

Verstappen ainda desconversou sobre uma possível festa já preparada pela Red Bull. "Se eles fizeram isso, eu não quero saber. Só quero focar no fim de semana e tentar ter uma boa performance. O Brasil foi uma vitória muito bem-vinda para nós depois de um tempo, mas isso é novamente muito diferente."

O sofrimento nas últimas corridas, que terminou com o triunfo no GP de São Paulo, deixa Verstappen em alerta. Mesmo ganhando em Las Vegas na temporada passada, quando a corrida entrou para o calendário da Fórmula 1, ele mantém os pés no chão.

"Lembrando das últimas corridas, definitivamente não fomos o carro mais rápido, então veremos o que podemos fazer. No ano passado, tivemos uma corrida divertida aqui, mas a Ferrari já estava muito rápida. Esta pista parece se adequar ao carro deles, mas espero que possamos estar nessa luta neste fim de semana para tentar vencer novamente", afirmou o holandês.

O Mundial de Construtores também está aberto, mas com a McLaren na frente, com 13 pontos a mais que a Ferrari e 49 de distância da Red Bull, ainda sonhando na manutenção do recente reinado.

"Estou ansioso pelo fim de semana. Faltam três corridas, você está chegando perto do fim da temporada e parece bem no campeonato, mas ainda precisamos marcar muitos pontos, então vamos focar apenas nisso. Uma vez que fazemos isso, então você chega mais perto do resultado final. E, claro, o objetivo é ganhar o campeonato", completou Verstappen.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.