Palmeiras dobra chances de título do Brasileirão após virada contra Bahia e empate do Botafogo

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O Palmeiras dobrou as chances de vencer o Brasileirão após a 34ª rodada. O time conseguiu uma virada suada contra o Bahia e ainda contou com um empate do Botafogo contra o Atlético-MG. Com isso, a diferença de pontos entre o líder e o vice-líder caiu para dois pontos. Segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as chances de título palmeirense, que eram de 20%, são agora de 41%.

O Botafogo mantém a maior probabilidade, com 53%, mas vê o porcentual cair - era 76% na rodada passada. Ainda resta um duelo direto entre as duas equipes, na 36ª rodada, no Allianz Parque, dia 26, às 21h30.

Antes, os cariocas jogam contra o Vitória, e os paulistas, com o virtualmente rebaixado Atlético-GO. Depois, os botafoguenses fecham o campeonato enfrentando Internacional e São Paulo. Já os palmeirenses encaram Cruzeiro e Fluminense.

Matematicamente, o Fortaleza, terceiro colocado, ainda tem 5,4%. Isso representa um aumento em relação à última rodada, que apontava 2,8%. A equipe de Juan Pablo Vojvoda ainda joga nesta rodada, contra o Fluminense, na sexta-feira. Flamengo, Internacional e São Paulo têm chances, mas não somam 1%. Os gaúchos ainda não entraram em campo e encaram o Vasco, nesta quinta-feira.

Campeão da Copa do Brasil, o Flamengo está garantido na Libertadores do próximo ano. Pelo Brasileirão, Botafogo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional e São Paulo já têm vaga. Resta saber quem irá para a fase de grupos e quem terá de jogar as prévias.

Caso o Botafogo seja campeão da Libertadores, haverá mais uma vaga pelo Campeonato Brasileiro. Isso pode se repetir em um cenário em que o Cruzeiro seja campeão da Sul-Americana. Na hipótese em que os dois vençam, os 9 primeiros do Brasileirão irão ao torneio continental.

Por enquanto, o Bahia soma 36,3% de chances. O Cruzeiro tem 29,3%. Após somar a quinta vitória seguida, o Corinthians pode fechar o ano indo além da expectativa e conquistar a vaga para a Libertadores. As chances são de 16,7%, maiores que os 12,4% do Vasco e os 2,8% do Atlético-MG.

Lanterna com 26 pontos, o Atlético-GO pode alcançar apenas 38 pontos e já tem seu rebaixamento à Série B quase confirmado. Após perder de virada por 2 a 1 para o Flamengo, o Cuiabá chega a 99,83% de risco de queda.

O Criciúma, que também perdeu na rodada, para o Vitória, é o 18º, com risco de 61% de queda. Fechando o Z-4, está o Red Bull Bragantino, que até saiu na frente do São Paulo, mas sofreu o empate e tem 52,1% de risco.

Fora do Z-4, Juventude, Fluminense, Athletico-PR, Grêmio e Vitória continuam ameaçados, com 42%, 24,5%, 10,4%, 6,4% e 3,3% de risco, respectivamente. Atlético-MG, Vasco e Corinthians são os últimos a figurar na estatística, mas não somam 1%.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.