Palmeiras bate Atlético-GO e vai para 'final' com o Botafogo na liderança do Brasileirão

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O Palmeiras é o novo líder do Brasileirão. A equipe de Abel Ferreira derrotou o Atlético-GO, por 1 a 0, neste sábado, em Goiânia, e assume a ponta em momento decisivo. O time paulista fez valer o favoritismo diante do lanterna e levou a melhor em jogo tranquilo, sem sofrer sustos na defesa. Raphael Veiga fez o único gol da partida, que marcou o rebaixamento dos goianos.

O resultado levou o Palmeiras aos 70 pontos na classificação, mesma pontuação do Botafogo, mas com uma vitória a mais. O alvinegro carioca empatou por 1 a 1 com o Vitória e deixou escapar a ponta do campeonato às vésperas do confronto decisivo entre as equipes. Paulistas e cariocas se enfrentam na próxima terça-feira, no Allianz Parque, às 21h30, em "final" antecipada.

Após o duelo com o Botafogo, a tabela do Palmeiras ainda guarda confrontos com Cruzeiro, fora, e Fluminense, em casa. O time alvinegro, por sua vez, terá pela frente o Internacional, em Porto Alegre, e São Paulo, no Rio.

Abel Ferreira promoveu a volta de Richard Ríos ao time titular e manteve Rony no comando de ataque. O meia colombiano foi bastante procurado pelos companheiros para articular jogadas, enquanto o camisa 10 se movimentou bastante para abrir espaços para Felipe Anderson e Estêvão. Com a obrigação da vitória, o Palmeiras pressionou bastante a saída de bola adversária e deu pouco espaço para Atlético-GO respirar. O campo encharcado pela chuva deixou a bola mais veloz e exigiu mais da força física dos jogadores.

O Palmeiras abriu o placar com um gol que é a cara do time nesta reta final de temporada. Estêvão passou por dois marcadores em jogada individual na esquerda e tocou para Raphael Veiga, livre na grande área, bater rasteiro no canto do goleiro. À frente do marcador, o time paulista aproveitou para recuar e explorar a fragilidade adversária em lances de contra-ataque. Mal taticamente e tecnicamente, a equipe goiana não levou perigo. Rony ainda acertou a trave em lance pela esquerda.

Na volta do intervalo, o Palmeiras manteve a estratégia adotada na etapa inicial após o gol. Deixou a bola com o Atlético-GO e administrou a partida marcando o adversário, que não demonstrou qualidade para criar boas chances. Aos poucos, o time paulista foi ganhando espaço para contragolpear, mas abusou nos erros de passes. Aos poucos, Abel Ferreira foi oxigenando a equipe, colocando Flaco López e Menino em campo, descansando nomes como Veiga e Rony.

A chuva voltou a castigar Goiânia na reta final da partida e o jogo foi ficando cada vez mais burocrático. O Palmeiras se limitou a dar chutões para frente e mal finalizou. O Atlético-GO tentou melhorar com as substituições, mas a defesa alviverde teve noite intransponível, garantindo a terceira vitória consecutiva à equipe palmeirense.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-GO 0 X 1 PALMEIRAS

ATLÉTICO-GO - Ronaldo; Bruno Tubarão, Adriano Martins, Alix Vinícius e Guilherme Romão; Roni (Maguinho), Baralhas e Rhaldney (Gonzalo Freitas); Alejo Cruz (Janderson) e Luiz Fernando (Joel Campbell); Hurtado (Derek). Técnico: Anderson Gomes.

PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Vitor Reis e Caio Paulista (Vanderlan); Aníbal Moreno (Zé Rafael), Richard Ríos e Raphael Veiga (Gabriel Menino); Estêvão (Fabinho), Felipe Anderson e Rony (Flaco López). Técnico: Abel Ferreira.

CARTÕES AMARELOS - Baralhas, Luiz Fernando e Roni (Atlético-GO); Zé Rafael e Flaco López (Palmeiras)

ÁRBITRO - Jonathan Benkenstein Pinheiro (RS)

GOLS - Raphael Veiga, aos 19 minutos do primeiro tempo

PÚBLICO - 11.216

RENDA - Não divulgado

LOCAL - Estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO)

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.