São Paulo é valente, busca empate com o Atlético-MG e garante vaga na Libertadores

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O São Paulo esteve longe de fazer uma partida brilhante, mas mostrou disposição e garra para evitar o pior no MorumBis. Depois de sair perdendo por dois gols de diferença, o time paulista buscou a igualdade ainda na etapa inicial e empatou por 2 a 2 com o Atlético-MG, neste sábado, em jogo da 35ª rodada do Brasileirão. Paulinho, marcou duas vezes para os mineiros, sendo o primeiro com menos de um minuto. Fausto Vera, contra, e André Silva foram os responsáveis pelos gols da equipe paulista.

O resultado garantiu o São Paulo na Copa Libertadores. O time tricolor ainda tenta uma vaga direta na fase de grupos. A equipe de Zubeldía está na sexta colocação, com 59 pontos, a três do Internacional, equipe que abre o G-5. O próximo compromisso será contra o Grêmio, no próximo domingo, em Porto Alegre.

Por sua vez, o Atlético-MG chega ao oitavo jogo sem vitória no Brasileirão e estaciona na décima posição, com 44 pontos, e se concentra para a final da Libertadores diante do Botafogo, em Buenos Aires, no dia 30. Antes, a equipe mineira deve poupar titulares no duelo com o Juventude, em Belo Horizonte, na terça. A partida será realizada com portões fechados por causa da punição imposta pelo STJD por causa do tumulto na final da Copa do Brasil.

A partida começou bastante agitada no MorumBis. Logo aos 36 segundos, Paulinho pegou o rebote após Hulk acertar a trave e empurrou para o fundo das redes. O VAR entrou em ação e validou o gol atleticano, o primeiro dos mineiros nos últimos cinco jogos. O lance condicionou o confronto, permitindo a equipe alvinegra a ficar na defesa para explorar os contra-ataques. O São Paulo se lançou ao ataque e levou perigo nas finalizações de Lucas Moura, de cabeça, e Luiz Gustavo, em pancada na entrada da área.

O Atlético voltou a mostrar eficiência aos 18 minutos. Hulk cobrou falta com perfeição na cabeça de Paulinho, que escorou no ângulo de Rafael para fazer 2 a 0. Apesar do placar adverso logo no início da partida, o São Paulo mostrou disposição para continuar marretando o adversário atrás do seu primeiro gol - e não demorou muito para conseguir. Aos 23, Igor Vinícius bateu escanteio e Fausto Vera se enrolou para tirar a bola, marcando contra.

Com amplo volume, o São Paulo imprimiu ritmo forte, roubando bolas no meio-campo e trocando passes de maneira veloz. Ferreirinha, pelo lado esquerdo, foi o jogador mais procurado pelos companheiros. Na frente, André Silva foi o mais perigoso, carimbando a trave e levando a melhor no jogo aéreo. Aos 45 minutos, o atacante completou cruzamento rasteiro e deixou tudo igual, premiando a insistência da equipe são-paulina na etapa inicial.

O segundo tempo teve panorama completamente diferente. O Atlético-MG voltou com mais ímpeto, melhor na marcação e buscando sair mais para o ataque. Com o jogo equilibrado, a partida começou a ficar pegada, com cartões amarelos sendo distribuídos para os dois lados.

Muito estudado, a etapa final foi de pouquíssimas chances. O zagueiro Alan Franco, um dos melhores em campo, colocou Hulk "no bolso", mas o ataque tricolor cansou e não conseguiu mais incomodar a defesa do Atlético. Ambas as equipes tentaram algo diferente na bola, mas sem êxito, e o placar se manteve até o apito final.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 2 X 2 ATLÉTICO-MG

SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius, Ruan, Alan Franco e Rafinha (Patryc); Luiz Gustavo e Alisson (Marcos Antônio) e Lucas Moura; Luciano (Wellington Rato), Ferreirinha (William Gomes) e André Silva (Michel Araújo). Técnico: Luis Zubeldía.

ATLÉTICO-MG - Everson; Saravia, Lyanco, Battaglia e Junior Alonso; Alan Franco, Fausto Vera, Bernard (Zaracho e depois Otávio) e Igor Gomes (Paulo Vitor); Hulk (Vargas) e Paulinho (Deyverson). Técnico: Gabriel Milito.

CARTÕES AMARELOS - Luciano, Ruan e Igor Vinicius (São Paulo); Saravia, Lyanco e Paulo Vitor (Atlético-MG)

ÁRBITRO - Alex Gomes Stefano (RJ)

GOLS - Paulinho, aos 1 e aos 18, Fausto Vera (contra), aos 23, e André Silva, aos 45 do primeiro tempo

PÚBLICO 36.783 pagantes

RENDA - R$ 2.100.000,00

LOCAL - MorumBis, em São Paulo (SP)

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.