Última rodada da Série B tem quatro times na briga por três vagas de acesso ao Brasileirão

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A última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro promete ser emocionante. Com os quatro rebaixados - Guarani, Brusque, Ituano e Ponte Preta - já confirmados, a 38ª rodada valerá para definir os últimos três times que ascenderão ao Brasileiro de 2025. Ceará, Mirassol, Novorizontino e Sport buscam uma das três últimas vagas no G-4, onde apenas o Santos, já campeão, tem o acesso garantido. Os quatro jogos envolvendo o acesso serão de forma simultânea, no domingo, às 18h30.

Vice-líder, com 64 pontos, o Mirassol encara a Chapecoense, no Estádio José de Campos Maia, que deve estar lotado. O Mirassol buscou o empate na última rodada contra o Operário, por 1 a 1, e chega na decisão precisando de uma vitória simples para garantir o acesso inédito para a Série A. Em caso de empate ou derrota, terá que torcer para pelo menos um dos concorrentes não pontuar na rodada.

Quem também briga por uma vaga inédita na elite é o Novorizontino. O time de Novo Horizonte (SP) já desperdiçou duas chances de acesso nas últimas rodadas, ao perder para o Operário-PR, por 1 a 0, e ficar no empate por 1 a 1 contra o Paysandu, ambos dentro de casa. Terceiro colocado, também com 64 pontos, visita o Goiás, no Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO), e vive situação parecida com o rival paulista, dependendo de uma vitória simples para subir.

No mesmo panorama e embalado após entrar no G-4 faltando três rodadas para o fim, o Ceará vai até Campinas, onde aparece como favorito diante do lanterna Guarani, no estádio Brinco de Ouro. Quarto colocado, o time de Léo Condé, campeão da Série B de 2023 com o Vitória, bateu o América-MG na última rodada por 1 a 0 e depende das próprias forças para retornar à elite, após dois anos na segunda divisão. Só precisa vencer o lanterna e desarticulado Guarani.

Único time que não depende de si é o Sport, que, assim como em 2023, passou boa parte do tempo no G-4, mas perdeu fôlego na reta final e vive situação dramática. O time pernambucano recebe o campeão Santos, na Ilha do Retiro, no Recife (PE), tendo que vencer e ainda torcer para um tropeço de um dos três concorrentes. Caso empate, com 64 pontos, terá que torcer por uma derrota dos rivais.

O domingo ainda reserva dois duelos de times que apenas cumprem tabela na despedida da Série B. Às 16h, o CRB recebe o Operário-PR, no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL), enquanto o Paysandu encara o Vila Nova, na Curuzu, em Belém (PA).

Confira os jogos da 38ª rodada da Série B:

Domingo

16h

CRB-AL x Operário-PR

Paysandu-PA x Vila Nova-GO

18h30

Sport-PE x Santos-SP

Goiás-GO x Novorizontino-SP

Mirassol-SP x Chapecoense-SC

Guarani-SP x Ceará-CE

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.