Victoria Barros estreia no ranking e Brasil tem as duas tenistas mais jovens da lista da WTA

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O Brasil passou a contar nesta segunda-feira com as duas tenistas mais jovens do ranking da WTA. Victoria Barros, de apenas 14 anos, entrou oficialmente na lista que reúne as atletas que somaram pontos nos torneios profissionais do circuito, se juntando a Nauhany Silva, de mesma idade.

Victoria aparece na 1.116ª colocação, à frente de Nauhany, 1.293ª. Ambas buscaram pontos em três torneios profissionais, alcançando o pré-requisito para entrar no ranking. A entrada de Victoria já era esperada há duas semanas, quando conseguiu pontuação em sua terceira competição. Naná, como é mais conhecida, integrava a relação desde 23 de setembro.

Somente as duas tenistas possuem 14 anos de idade em toda a lista da WTA. O Brasil, assim, conta no momento com as duas atletas mais jovens de todo o ranking, ao menos até o dia 21 de dezembro, quando Victoria completará 15 anos.

A tenista do Rio Grande do Norte havia garantida sua entrada no ranking ao vencer, há duas semanas, em sua estreia no ITF W15 de Antalya, na Turquia. A adolescente brasileira superara a eslovena Noka Juric, de 23 anos, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3.

Somar pontos e entrar no ranking da WTA era um dos grandes objetivos da brasileira para a atual temporada, na qual começou a disputar competições maiores, em jogos contra tenistas mais experientes.

A adolescente, nascida em Natal (RN), é uma das promessas do tênis brasileiro. Com bons resultados no juvenil, ela já conta com apoio de peso, do ex-técnico de Serena Williams ao bilionário e ex-tenista brasileiro Jorge Paulo Lemann. É uma das raras a contar com patrocínio próprio, mesmo com apenas 14 anos.

Atualmente, ela treina na academia de Patrick Mouratoglou, o ex-treinador de Serena, na cidade francesa de Nice. Lá vem intensificando sua preparação física e técnica, além de conciliar treinos com estudo. A temporada passada foi marcada pelos primeiros bons resultados, mesmo enfrentando rivais de 17 e 18 anos.

Entre as principais brasileiras do ranking, Beatriz Haddad Maia continua na 17ª posição, após encerrar sua temporada. Laura Pigossi caiu dois postos e aparece em 131º. Carolina Meligeni perdeu três posições e está em 315º. Não houve alterações no Top 10, com a belarussa Aryna Sabalenka na primeira colocação.

MASCULINO

Tampouco houve novidades na lista dos 10 melhores do mundo nesta segunda-feira. O italiano Jannik Sinner, campeão da Copa Davis com a equipe do seu país no fim de semana, segue em primeiro lugar. Entre os brasileiros mais bem colocados, Thiago Wild subiu uma colocação e está em 74º. E Thiago Monteiro perdeu um posto, em 109º.

Confira o Top 10 do tênis feminino:

1ª - Aryna Sabalenka (BLR), 9.416 pontos

2ª - Iga Swiatek (POL), 8.370

3ª - Coco Gauff (EUA), 6.530

4ª - Jasmine Paolini (ITA), 5.344

5ª - Qinwen Zheng (CHN), 5.340

6ª - Elena Rybakina (CAS), 5.171

7ª - Jessica Pegula (EUA), 4.705

8ª - Emma Navarro (EUA), 3.589

9ª - Daria Kasatkina (RUS), 3.368

10ª - Barbora Krejcikova (RCH), 3.214

Confira o Top 10 do ranking masculino:

1º - Jannik Sinner (ITA), 11.830 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 7.915

3º - Carlos Alcaraz (ESP), 7.010

4º - Taylor Fritz (EUA), 5.100

5º - Daniil Medvedev (RUS), 5.030

6º - Casper Ruud (NOR), 4.255

7º - Novak Djokovic (SER), 3.910

8º - Andrey Rublev (RUS), 3.760

9º - Alex de Minaur (AUS), 3.745

10º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.350

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.