Chefe da Red Bull põe 'extraordinário' Verstappen entre 'maiores de todos os tempos' na F-1

Esporte
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Parceiro de Max Verstappen desde a chegada do holandês à equipe Red Bull, Christian Horner, chefe da escuderia, não poupou o tetracampeão mundial de elogios após o título da temporada definido no GP de Las Vegas, nos Estados Unidos, neste domingo. Considerou a conquista como "a mais difícil" de seu pupilo e o colocou entre os "maiores de todos os tempos."

Verstappen se iguala ao alemão Sebastian Vettel como segundo tetracampeão com a Red Bull na Fórmula 1, também com a mesma quantidade de títulos do francês Alain Prost. Na frente, o alemão Michael Schumacher e o inglês Lewis Hamilton, ambos com sete, e o argentino Juan Manuel Fangio, com 5. Para Horner, o holandês já se iguala com os maiores de todos os tempos após superar os tricampeões Ayrton Senna e Nelson Piquet, do Brasil, o inglês Jack Stewart, o australiano Jack Brabham e o austríaco Niki Lauda.

"Ele tem uma quantidade insana de talento e habilidade naturais, ele tem mais fome do que eu já vi em qualquer piloto. A dedicação, a aplicação, a autoconfiança, essa combinação criou um dos pilotos mais fenomenais que eu já vi", avaliou Horner. "Quando nós ganhamos quatro títulos a primeira vez, com Seb (Vettel), pensei que nunca repetiríamos isso. Então a vitória em 21 foi enorme. E então estar aqui com Max tetracampeão, se juntando a um grupo de elite de campeões, o coloca entre os maiores de todos os tempos", cravou o chefe da Red Bull.

Verstappen sofreu na atual temporada após início arrasador de quatro vitórias em cinco corridas. Depois das férias do meio do ano, porém, tudo mudou e o holandês passou quatro meses sem vitórias, se irritou e chegou a definir o carro da Red Bull como "incontrolável." Desencantou no Grande Prêmio de São Paulo, em Interlagos, e levou o título em Las Vegas, uma corrida depois.

Mesmo vencido o primeiro título com Verstappen apenas na última corrida em 2021, no fim da prova, Hornet admitiu que a atual temporada foi a mais complicada, o que o fez dar enorme crédito para seu piloto.

"Foi um ano de montanha-russa e Max se mostrou realmente extraordinário", afirmou Horner à Sky Sports F1. "Começamos voando, tivemos um verão muito difícil, mas ele continuou arrasando nos resultados. Ele ganhou oito GPs, isso é mais do que o dobro de qualquer outro piloto", disse.

O chefe da Red Bull ainda frisou a maturidade do holandês na hora de suportar o momento delicado. "Acho que este foi seu melhor e mais difícil campeonato e ele demonstrou maturidade, ele entregou nos dias em que o carro não estava tão bom e não há ninguém mais merecedor deste campeonato do que Max", frisou.

Horner aproveitou para dar créditos, também, ao trabalho da equipe. "Do jeito que ele pilotou este ano, quando ele entra no carro ele dá 110% e faz isso fim de semana após fim de semana", disse. "E, claro, ele teve uma ótima equipe de homens e mulheres por trás dele, mas tirou essa inspiração do cockpit, especialmente nos dias difíceis."

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.