Artur Jorge vê Botafogo 'preparado', insinua 'incentivo' a rivais e detona o Atlético-MG

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Artur Jorge abriu o coração nesta segunda-feira, defendeu seus jogadores, mostrou confiança em volta por cima do Botafogo no Brasileirão após três empates seguidos, garantiu que a equipe está preparada para as "quatro finais" que restam no ano, incluindo a Libertadores, já começando na visita ao Palmeiras nesta terça, não poupou críticas às reclamações do Atlético-MG a quem declarou guerra e insinuou que rivais estariam "incentivando" equipes a tirarem pontos do então líder da Série A.

Era uma simples questão do canal oficial do clube sobre em qual ponto se encontra o Botafogo e o treinador saiu atirando para todos os lados. "O ponto que nos encontramos é zero para essa reta final de campeonato. Se olhar o momento em que estamos posicionados, estamos igual a um dos rivais na luta pelo título, e com partida igual. Temos nove pontos pela frente, um confronto direto na terça-feira e com outros candidatos mais afastados", avaliou.

O treinador continuou avaliando a reta final e fez questão de ressaltar todo o ano da equipe. "Esse é o ponto de partida: pensar mais no que temos de fazer no próximo jogo do que fizemos no passado. Sabemos o que fizemos, tivemos uma campanha de grande consistência, um percurso até aqui de bom nível de performance", disse, antes de perder a paciência.

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"Fiquei muito tempo calado assistindo o que tem sido alguns comentários sobre nossa campanha e o que muitos da imprensa têm falando sobre nós. Esse é o momento que posso falar e vou fazer aqui um reset do que passou. Tenho visto falar sobre o investimento que fizemos, mas feito com ativos ao contratar jogadores valiosos. Tal igual outros fizeram, mas vão dispersando essa ideia para fugir a alguma responsabilidade", disparou, sobre as acusações de se gastar muito do Botafogo.

E insinuou que tem gente investindo de maneira equivocada. "Outros candidatos têm investindo muito em rivais nosso para que nos fizessem a vida mais difícil, nos roubássemos pontos", acusou. "Tenho ouvido muita coisa e nós do Botafogo estamos em posição de grande coerência em comportamento e desempenho. Começamos na terça a reta final para um desafio importante, mas não decisivo e vamos a ele."

Depois de desperdiçar pontos contra Cuiabá (0 a 0), Atlético-MG (0 a 0) e Vitória (1 a 1), o treinador mostrou otimismo no discurso. "Estamos preparados para esse objetivo, para ir em busca de meta que temos, como outros, mas por nós ambicionados e estamos preparados para dar resposta com um Botafogo forte fisicamente, mentalmente, e preparado para lutar nesse jogo e nos três que faltam para chegar ao tão desejado título."

Na luta com o Palmeiras pelo Brasileirão - ambos somam 70 pontos, com os paulistas com uma vitória a mais - e depois na disputa da Libertadores com o Atlético-MG em jogo único, no sábado, o técnico queria falar somente do jogo do Allianz, mas acabou disparando contra as críticas dos mineiros.

"São quatro finais nessa altura, importantíssimas para nós. Sobre essa primeira, já fomos e deixamos de ser campeões, fomos favoritos e deixamos e tudo isso nunca foi pensado por nós, veio sempre de fora a informação e o julgamento e nossa equipe sempre esteve muito estável. Se nessa altura três empates fizeram o rival se aproximar, estamos iguais para o jogo que fará a diferença pela decisão do título."

Se prega paz diante do Palmeiras, acendeu o pavio para encarar o Atlético. "O goleiro do Atlético vem falar que é Botafogo quis criar confusão é inadmissível. Criar confusão é com o jogo terminado ele ter chutado a bola na cara do Tiquinho. Isso é fazer confusão. Hulk, que muito respeito, falou sobre jogador meu, mas se ele se preocupa com as palavras, provavelmente tinha de falar olhando para dentro", reclamou.

E não parou por aí. "Pior tom é quando pegamos um time que queira que um rival seja campeão (Deyverson revelou torcida pelo Palmeiras). Jogou contra o Palmeiras também e disse que quer que o Palmeiras seja, mas ninguém em campo disse nada, isso é muito pequeno. O Atlético foi campeão anos atrás e dentro do elenco tem gente desejando título para outro. Então não venham com lição de moral, olhem para dentro, isso é bem mais grave em relação ao que Luiz Henrique tenha dito".

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.