Fortaleza e Flamengo empatam e se distanciam do sonho de brigar pelo título do Brasileiro

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Ainda com chances tímidas, Fortaleza e Flamengo praticamente deram adeus ao sonho de continuarem na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Em duelo direto na parte de cima da tabela, a dupla não movimentou o placar na Arena Castelão, em Fortaleza (CE), e ficou no 0 a 0 nesta terça-feira, na sequência da 35ª rodada.

A grande novidade na partida foi a volta do atacante Gabigol ao time. O camisa 99 vive seus últimos momentos com a camisa rubro negra, mas novamente uma partida apagada, sendo substituído no intervalo.

O resultado manteve a dupla longe dos líderes Palmeiras e Botafogo. O Fortaleza aparece na frente, em quarto colocado, com 65 pontos, enquanto o Flamengo é o quinto, com 63.

Mesmo fora de casa, o Flamengo dominou a posse de bola e teve as melhores chances. De volta ao time, Gabigol pouco foi acionado, sofreu com o posicionamento e passou os 45 minutos apagados. Ao contrário do seu companheiro Bruno Henrique. Era dele que saía as melhores jogadas ofensivas. Se movimentando e chamando o jogo, o atacante carimbou a trave em uma cabeçada.

A presença ofensiva do time carioca era tanta, mas a falta de sorte o acompanhava, inclusive com um pênalti sendo anulado pelo VAR. O Fortaleza era tímido, até por questões estratégicas. Sem a bola, armava bem os contra-ataques e não deixava o adversário confortável em campo. Entretanto faltou mais calma na hora das conclusões, pecando nos passes, principalmente no último terço do campo.

Na segunda etapa, Filipe Luís sacou Gabigol e promoveu a entrada de De la Cruz, para ter mais movimentação no meio de campo. A mudança deu outra dinâmica ao time carioca, que passou a arriscar mais. Gerson recebeu de De la Cruz e obrigou boa defesa de João Ricardo. Enquanto isso, o Fortaleza manteve sua postura, se defendendo bem e explorando os espaços, mas ainda sem efetividade.

O panorama da partida se manteve até aos 21 minutos, quando Erick Pulgar foi expulso após falta dura em Marinho. Com superioridade numérica em campo, o time nordestino passou a equilibrar a posse de bola, mas ainda se resguardando defensivamente. Na reta final, o jogo ficou nervoso, com muitas discussões, desacelerando a partida. Nos acréscimos, os goleiros garantiram o empate. João Ricardo defendeu o desvio de Alcaraz, enquanto Rossi pegou o chute de Breno Lopes.

Na próxima rodada, o Flamengo tem outro confronto direto, desta vez contra o Internacional, no domingo, às 16h, no Maracanã. Mais tarde, às 18h30, o Fortaleza visita o Athletico-PR, na Ligga Arena.

FICHA TÉCNICA

FORTALEZA 0 X 0 FLAMENGO

FORTALEZA - João Ricardo; Brítez, Kuscevic e Titi; Marinho, Matheus Rossetto (José Welison), Hércules (Calebe), Emmanuel Martínez (Pochettino) e Mancuso; Moisés (Breno Lopes) e Lucero (Renato Kayzer). Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

FLAMENGO - Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Erick Pulgar, Gerson (Varela) e Michael (Alcaraz); Plata (David Luiz), Gabriel (De la Cruz) e Bruno Henrique. Técnico: Filipe Luís.

CARTÕES AMARELOS - Kuscevic e Mancuso (Fortaleza); De la Cruz e Varela (Flamengo).

CARTÃO VERMELHO - Erick Pulgar (Flamengo).

ÁRBITRO - Anderson Daronco (Fifa-RS).

RENDA - R$ 3.034.107,00.

PÚBLICO - 57.624 torcedores.

LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.