Com 'milagre' de Fábio, Fluminense e Criciúma empatam e seguem pressionados no Brasileirão

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Não fosse o experiente goleiro Fábio, o Fluminense estaria em uma situação ainda mais complicada no Campeonato Brasileiro. Com um verdadeiro 'milagre' na etapa final, o 'paredão' do time carioca evitou que sua equipe fosse derrotada no Maracanã, onde empatou por 0 a 0 com o Criciúma, pela 35ª rodada, nesta terça-feira.

O empate deixou o Fluminense em 15º lugar, com 39 pontos e se manteve com um de vantagem para o próprio Criciúma, primeiro time dentro da zona de rebaixamento, em 17º. Em contrapartida, os cariocas mantiveram um tabu contra o adversário catarinense.

O Fluminense nunca perdeu para o Criciúma jogando no Rio de Janeiro. São 13 jogos, com 10 vitórias cariocas e três empates (os outros dois foram por 1 a 1, nos Brasileiros de 2003 e 2004). Mas o empate, desta vez, não foi bom em termos de rebaixamento e não agradou a maioria dos mais de 41 mil torcedores.

A primeira etapa mostrou o objetivo das equipes na partida. Jogando em casa, o Fluminense buscou mais o ataque, enquanto o Criciúma apostou nos contra-ataques, sem objetividade. Não queria perder.

Os cariocas chegaram com perigo principalmente com Keno, que parou na marcação adversária, e Ganso, que mandou rente à trave. Porém, o camisa 10 do Fluminense acabou se lesionando, e a equipe perdeu em criação. Assim, o jogo foi para o intervalo sem gols.

Na volta para o segundo tempo, o Fluminense quase abriu o placar com Kauã Elias, logo no primeiro minuto, mas passou um momento tenso pouco depois. Aos 17, Barreto aproveitou rebote da defesa e mandou no travessão. No rebote, a bola voltou para o próprio Barreto, que parou em milagre de Fábio, e na sequência, Vizeu que mandou na trave, noutro susto para a torcida.

O time da casa teve a chance de abrir o placar mais uma vez aos 32, quando Renato Augusto arriscou de fora, mas mandou rente à trave. O time carioca ainda tentou pressionar, mas sem objetividade. Nos acréscimos, aos 49 minutos, a última grande chance, quando Marquinhos desviou cruzamento de cabeça e a bola explodiu no travessão. Após as lamentações, os torcedores esperaram o apito final para encerrar a noite com vaias.

As equipes terão mais três desafios pela frente, em busca da manutenção na elite do futebol nacional. O Fluminense encara o Athletico-PR no domingo, na Ligga Arena, às 18h30, recebe o Cuiabá no Maracanã, na quinta-feira (dia 5), e fecha o Brasileirão contra o Palmeiras, no Allianz Parque.

O Criciúma volta a campo no sábado, quando a partir das 19h30 recebe o Corinthians, no Heriberto Hülse. Em sequência, encara o Flamengo, na quarta-feira (dia 4), novamente em seus domínios, e se despede da temporada contra o Red Bull Bragantino, no dia 8 de dezembro, em Bragança Paulista (SP).

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 0 X 0 CRICIÚMA

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier, Thiago Silva, Thiago Santos e Diogo Barbosa; Martinelli (Lima), Bernal (Serna) e Paulo Henrique Ganso (Renato Augusto); Jhon Arias, Kauã Elias (Cano) e Keno (Marquinhos). Técnico: Mano Menezes.

CRICIÚMA - Gustavo; Dudu, Rodrigo, Wilker Ángel (Tobias Figueiredo) e Marcelo Hermes; Barreto (Patrick de Paula), Newton, Ronald Lopes (Trauco), Bolasie e Fellipe Mateus (Marquinhos Gabriel); Felipe Vizeu (Pedro Rocha). Técnico: Cláudio Tencati.

CARTÕES AMARELOS - Bernal (Fluminense); Fellipe Mateus, Barreto (Criciúma).

ÁRBITRO - Luiz Flávio de Oliveira (SP).

RENDA - R$ 1.068.265,00.

PÚBLICO - 41.240 torcedores.

LOCAL - Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.