Ponte Preta é punida pelo STJD e perde dois mandos de campo em jogos de 2025

Esporte
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Julgada pela 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a Ponte Preta foi condenada a perda do mando de campo em dois jogos para 2025, além de multa imputada no valor de R$ 40 mil.

A punição se dá em decorrência dos conflitos após o apito final no dérbi 208, em 20 de outubro, que aconteceu no estádio Moisés Lucarelli e terminou com vitória do rival Guarani por 1 a 0. Torcedores ponte-pretanos

entraram em confronto com a Polícia Militar, próximo aos alambrados, na arquibancada, além de outros embates nos corredores e ao redor do estádio. Este jogo foi disputado com torcida única, justamente, para evitar conflitos e brigas.

O time de Campinas foi enquadrado no Art. 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), em que diz respeito a: "Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir; I - desordens em sua praça de desporto; II - invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; III - lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo."

Pela decisão, a Ponte Preta perderá seu mando de campo em dois jogos de torneios organizados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ela vai disputar a Copa do Brasil e a Série C do Campeonato Brasileiro. O primeiro deles será com portões fechados, enquanto no segundo poderá contar com a presença de mulheres, crianças, idosos e portadores de necessidades especiais.

As duas primeiras fases da Copa do Brasil serão disputadas em fevereiro e março, respectivamente. A Série C se inicia em abril. Além destas competições, a Ponte Preta também disputará o Campeonato Paulista em 2025, a partir de 15 de janeiro.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.