Fundo do Catar investe na equipe Sauber, que terá o brasileiro Gabriel Bortoleto em 2025

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A Audi promete movimentar a Fórmula 1 com a sua entrada no palco principal do automobilismo a partir de 2026. A escuderia alemã confirmou que a Autoridade de Investimento do Catar (QIA), fundo soberano do Estado do Catar, adquiriu uma participação minoritária significativa de suas ações. Com esse acerto, é esperado uma injeção de capital substancial em um trabalho que será realizado a longo prazo e sob muita expectativa.

"Você não consegue construir um futuro apenas salvando dinheiro, precisa investir. E precisamos transformar a companhia, a Audi. Acreditamos que o projeto da Fórmula 1 é parte integral dessa transição da Audi. Temos agora uma visão ampla de tudo, nenhuma decisão ainda foi tomada. A Audi será, com certeza, o nome em destaque na equipe. O futuro, porém, ainda vamos descobrir", disse Gernot Döllner, CEO da montadora alemã, que está em Lusail, local do próximo Grande Prêmio.

CEO da QIA, Mohammed Al-Sowaidi, também comemorou a aquisição. "A Audi é um parceiro premium de escolha com um rico legado de automobilismo. Como investidor de longa data no Grupo Volkswagen, acreditamos na visão e direção da Audi ao entrar na Fórmula 1 e nosso investimento apoiará a realização desse objetivo", afirmou.

"A QIA acredita que a Fórmula 1 é um esporte com potencial de investimento significativo inexplorado. A crescente comercialização de esportes profissionais como uma oferta de entretenimento globalmente, e a popularidade cada vez mais global da Fórmula 1, tornou-se uma oportunidade empolgante para o nosso primeiro grande investimento em automobilismo", completou.

A Audi vem prometendo mudanças significativas já para o próximo ano, tanto que oficializou dois novos pilotos, dentre eles, o brasileiro Gabriel Borboleta, que terá sua primeira experiência na Fórmula 1. Ao seu lado estará o veterano Nico Hulkenberg, que deixará a Haas ao final da temporada.

As escolhas já tiveram o dedo de Mattia Binotto, ex-chefe de equipe da Ferrari. Na Kick Sauber, como é chamada a escuderia atualmente, ingressou como diretor de operações e diretor técnico. Já Jonathan Wheatley, da Red Bull, será o chefe de equipe. Ele deverá se juntar ao time em meados de 2025.

"Estou extremamente orgulhoso de ter feito parte da jornada da Red Bull Racing nos últimos dezoito anos e partirei com muitas boas lembranças. No entanto, a oportunidade de desempenhar um papel ativo na entrada da Audi na Fórmula 1 como chefe de uma equipe é uma perspectiva excepcionalmente excitante, e estou ansioso pelo desafio. Também estou feliz por trabalhar junto com Mattia, que conheço há muitos anos e que é a pessoa certa para colaborar neste projeto", disse Wheatley logo depois de sua contratação pela Audi.

Neste ano, a Kick Sauber teve uma temporada frustrante, sendo a única equipe que não pontuou na Fórmula 1, o que forçou uma mudança significativa em sua dupla de pilotos. Guanyu Zhou e Valtteri Bottas ficaram sem assento para 2025.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.