Max Verstappen conquista a pole position para o GP do Catar de Fórmula 1

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Na penúltima classificação do ano e a 23ª da atual temporada da Fórmula 1, Max Verstappen garantiu o primeiro lugar para o GP do Catar, que acontece neste domingo, às 13 horas (horário de Brasília). O piloto da Red Bull anotou o melhor tempo do sábado com 1min20s520. Largam em 2º e 3º George Russell e Lando Norris, respectivamente.

Ao final dos primeiros 18 minutos de um Q1 extremamente equilibrado, deu George Russell, que tomou a frente de boa parte da primeira etapa. Mas, teve um susto. O piloto da Mercedes anotou tempo de 1min21s241 para garantir o primeiro lugar, seguido muito de perto por Charles Leclerc e Carlos Sainz, da Ferrari. Nesta etapa, ficaram pelo caminho Albon (16º), Lawson (17º), Hulkenberg (18º), Colapinto (19°) e Ocon (20º). A Williams teve seus dois carros fora do Q2, enquanto a Sauber prosseguiu com sua dupla.

Nos 15 minutos seguintes, Russell conseguiu fazer valer sua performance no Q1, mas o campeão Verstappen ressurgiu e tomou a frente com ainda 10 minutos para o fim da etapa, anotando 1min21s085. Sainz e Hamilton quase colidiram na saída dos boxes, mas o britânico consegui evitar o acidente. Com menos 5 minutos restantes, Russell apertou o duelo com o rival da Red Bull, com diferença de milésimos. A dupla ficou trocando posições quando Lando Norris surgiu inesperadamente e tomou a ponta com tempo de 1min20s983.

Mas, não é à toa que Verstappen é o campeão. No apagar das luzes do Q2, o neerlandês anotou tempo de 1m20s687 e fechou em primeiro. Nesta etapa, ficaram pelo caminho Gasly (11º), Zhou (12º), Bottas (13º), Tsunoda (14º) e Stroll (15º).

Nos 12 minutos do Q3, Russell colocou tudo de si e anotou o recorde da pista: 1min20s575. Verstappen não sentiu a pressão e chegou bem perto do oponente da Mercedes, com apenas 0s045 de diferença. O neerlandês mostrou mais uma vez porque é o atual campeão e buscou o recorde do Circuito Internacional de Lusail novamente nos instantes finais, marca que há poucos momentos era de Russell. Ele anotou 1min20s520 e garantiu mais uma pole.

Na corrida sprint, realizada neste sábado mais cedo, Lando Norris, da McLaren, abriu mão de seu segundo triunfo e permitiu a vitória do companheiro de equipe Oscar Piastri. O movimento foi a devolução do presente que Piastri lhe deu na corrida sprint em São Paulo. George Russell ficou em 3º. Atual campeão, Max Verstappen largou em 6º e terminou em 9º.

Confira o grid de largada para o GP do Catar:

1.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min20s520

2.º - George Russell (ING/Mercedes), 1min20s575

3.º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min20s772

4.º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min20s829

5.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min20s852

6.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min21s011

7.º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), 1min21s041

8.º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min21s251

9.º - Sérgio Perez (MEX/Red Bull), 1min21s425

10.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min21s500

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11.º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min21s437

12.º - Ghuanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), 1min21s501

13.º - Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min21s731

14.º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1m21s771 no Q2

15.º -Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min21s911

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16.º -Alexander Albon (TAI/Williams), 1min22s390

17.º -Liam Lawson (NEO/RB), 1min22s411

18.º -Nico Hulkenberg (ALE/Haas), 1min22s442

19.º -Franco Colapinto (ARG/Williams), 1min22s594

20.º -Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min22s714

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.