Jogadoras exaltam ano da seleção feminina de futebol e Lauren enfatiza: 'Objetivo concluído'

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A temporada da seleção brasileira feminina de futebol chegou ao fim neste domingo com vitória sobre a Austrália por 2 a 1, no CBUS Stadium, em Gold Coast. O desempenho da equipe, que teve como o auge a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, foi celebrado pelas jogadoras. A zagueiro Lauren marcou o seu primeiro gol pelo Brasil e afirmou que o sentimento é de dever cumprido.

"Vir para a Austrália realmente é difícil. É um jetlag muito grande, é uma viagem muito longa, mas acho que conseguimos mostrar o nosso futebol e sair com o nosso objetivo concluído, que eram as duas vitórias. Estou muito feliz por essa convocação e por encerrar o ano dessa forma com a seleção", afirmou a defensora, que comemorou o gol marcado no último compromisso do Brasil no ano.

"Fico muito feliz por estar aqui novamente. É sempre muito gratificante e uma honra representar o meu país. Também estou muito feliz pelo gol, meu primeiro pela seleção brasileira. Demorou um pouquinho, mas enfim saiu", completou.

A seleção venceu os dois jogos que realizou diante da Austrália, o primeiro por 3 a 1, com dois gols de Amanda Gutierres e um de Giovana Queiroz. O Brasil também fez dois amistosos diante da Colômbia e conquistou um empate e um triunfo por 3 a 1.

"Estou muito feliz por tudo que a gente vem vivendo dentro da seleção. Acho que a nossa mentalidade mudou. As seleções precisam respeitar mais o futebol brasileiro, a gente vem crescendo bastante. A seleção está de parabéns não só pelos amistosos que a gente fez, mas pelo ano que fez", disse a atacante Gabi Portilho.

A atacante completou: "Medalhista olímpica, agora vencendo na casa delas (da Austrália), é uma seleção muito difícil, o Brasil não ganhava desde 2016. O que a gente está fazendo é gigante. Claro que é só o começo, a gente tem muito a crescer e a trabalhar. Mas eu estou muito feliz por tudo que a gente fez."

No próximo ano, a equipe comandada pelo treinador Arthur Elias terá a disputa da Copa América, nos meses de julho e agosto, no Equador, e também seguirá a preparação para a Copa do Mundo de 2027, no Brasil.

"Agora é aproveitar as férias. Espero que cada uma vá com esse sentimento de vitória para casa, porque a gente está mudando a cara da Seleção. Daqui para frente, vai ser sempre para mais, a gente vai sempre se cobrar mais. É aproveitar essa alegria e, se Deus quiser, no ano que vem, voltar com força total e com as energias renovadas para continuar fazendo um trabalho bem feito", enfatizou Duda Sampaio.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.