Flamengo quebra invencibilidade do Internacional no Brasileirão em grande jogo no Maracanã

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A sequência invicta do Internacional no Brasileirão chegou ao fim. Neste domingo, o time gaúcho foi até o Maracanã para fazer um duelo direto na parte de cima da tabela contra o Flamengo, pela 36ª rodada, e foi superado por 3 a 2 pelo time carioca.

Com o resultado, o Flamengo foi a 66 pontos, saltou para a terceira colocação, e deixou a briga pelo título para Botafogo e Palmeiras. Isso porque o rival carioca tem 73 e os paulistas 70, restando seis pontos em disputa no torneio.

Do outro lado, após mais de 100 dias sem perder e 16 jogos de invencibilidade, o Internacional parou em 65 pontos e fica na quarta posição da tabela, vendo evaporar, também, as chances de título.

O duelo direto no G-4 do Brasileirão foi dominado pelo time da casa desde o apito inicial. Logo aos dois minutos, Evertton Araújo recebeu de Gerson e quase abriu o placar, mandando rente à trave. O Internacional respondeu aos 10, quando Bernabei tabelou com Alan Patrick e cruzou para Bruno Tabata, que mandou de primeira e parou em milagre de Rossi.

Porém, a resposta carioca foi mortal. Aos 24, Bruno Henrique recebeu de Plata na área e ficou cara a cara com Rochet, mas parou no goleiro gaúcho. Entretanto, aos 28, o paredão não teve chance. De La Cruz cobrou escanteio na cabeça de Léo Ortiz, que abriu o marcador no Maracanã.

Pouco depois, o Flamengo praticamente definiu a vitória. Aos 36, Gerson mandou de três dedos para a área, Plata mandou de cabeça, na trave, e no rebote, Alex Sandro tocou para Michael, que mandou para o fundo do gol. Apenas quatro minutos depois, Wesley avançou pela direita e cruzou para Michael, que não desperdiçou, anotou seu segundo gol na partida e levou o time da casa com 3 a 0 no placar para o intervalo.

Na volta para a segunda etapa, o Internacional passou a arquitetar uma reação. Aos nove, Wesley recebeu de Enner Valencia, cortou para o meio e mandou uma bomba, para o fundo do gol, diminuindo. Aos 16, foi a vez de Bernabei servir Valencia, que superou Rossi e fez o segundo gol dos visitantes, que após análise do VAR, foi confirmado.

O Flamengo tentou responder com Plata. O atacante recebeu na direita, cortou para o meio e bateu para boa defesa de Rochet. Em sequência, quase tomou o empate com Valencia, que parou em Rossi. O goleiro do Flamengo salvou mais uma aos 40, quando Bruno Henrique tentou da pequena área. Aos 44, Rogel, na cara do gol, teve a última chance de empatar, mas mandou para fora.

Já garantidos na fase de grupos da Libertadores 2025, as equipes encerram suas participações no Brasileirão em uma semana. Nesta quarta-feira, o Flamengo vai até o Heriberto Hülse para encarar o Criciúma, às 20h. Pouco mais tarde, a partir das 21h30, o Internacional recebe o Botafogo, no Beira-Rio.

Já no domingo, ambas as equipes entram em campo às 16h. Os cariocas encaram o Vitória, no Maracanã, enquanto os gaúchos visitam o Fortaleza, no Castelão.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 3 X 2 INTERNACIONAL

FLAMENGO - Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira (Fabrício Bruno) e Alex Sandro; Evertton Araújo, De La Cruz (Alcaraz) e Gerson; Michael, Bruno Henrique (Gabriel) e Plata (Varela). Técnico: Filipe Luís.

INTERNACIONAL - Rochet; Bruno Gomes, Rogel, Vitão (Clayton Sampaio) e Bernabei; Fernando (Bruno Henrique), Thiago Maia (Rômulo) e Alan Patrick; Wesley (Wanderson), Bruno Tabata (Gabriel Carvalho) e Valencia. Técnico: Roger Machado.

GOLS - Léo Ortiz, aos 28, e Michael, aos 36 e aos 40 minutos do primeiro tempo; Wesley, aos 9, e Enner Valencia, aos 18 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - De la Cruz e Gerson (Flamengo); Wesley e Fernando (Internacional).

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

RENDA - R$ 2.983.722,50

PÚBLICO - 56.571 torcedores.

LOCAL - Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.