Campeões da Libertadores são recebidos por milhares de torcedores no Rio: 'É tempo de Botafogo'

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Campeão da Copa Libertadores, o Botafogo desembarcou na tarde deste domingo no Aeroporto do Galeão, de onde seguiu até o Mourisco Mar, sede de esportes aquáticos da agremiação, para iniciar o desfile em carro aberto rumo à Praça Nicarágua, na Enseada de Botafogo, passando pelo Aterro do Flamengo. Não faltaram provocações ao Atlético-MG, vice do torneio continental após a derrota por 3 a 1, no sábado, em Buenos Aires, na Argentina.

Os botafoguenses ocuparam os dois sentidos da Praia de Botafogo e boa parte da areia. Buzinas, fogos e músicas festivas não faltaram durante a festa. Os jogadores entraram no embalo e foram ovacionados conforme falavam do microfone do veículo.

John Textor, dono da SAF do Botafogo, repetiu um gesto de Túlio Maravilha ao exibir a bandeira do clube da janela do piloto do avião. Ao lado do presidente do clube, Durcésio Mello, deu vida ao grito de guerra "tempo de aleglia" ao vestir a camisa estátua do Manequinho com a camisa alvinegra.

Regados à cerveja e champanhe, os jogadores trocaram as horas de sono por uma festa que ficará marcada na história do clube. Um dos mais emocionados, o goleiro John, que chegou a ser vice-campeão da Libertadores, com o Santos, mandou um recado para a torcida.

"Fico muito feliz, agradeço a Deus por viver esse momento maravilhoso, desfrutando com essa torcida. Conseguimos ganhar um título muito importante para a história do Botafogo. Esse grupo merece. Estou sem dormir. Quando eu deitar vou poder ver a dimensão do que fizemos. Ainda não temos noção. Foi histórico para o clube. Estou feliz por fazer parte. Desfrutar dessa festa linda", afirmou em entrevista ao SporTV.

"Agora dá um alívio. Soubemos suportar muito bem essa Libertadores. Provamos nosso valor, a força do nosso time. Fomos coroados com um título maravilhoso, que a torcida merece. É tempo de Botafogo", completou.

Já Luiz Henrique lembrou das provocações dos rivais e mandou a real após as ruas do Rio de Janeiro serem tomadas por torcedores com a camisa preta e branca. "Um beijo para quem falou que não tem torcedor", disse.

Passada a festa, o Botafogo tentará recuperar as forças para ir em busca do título do Brasileirão. O time carioca volta a campo na quarta-feira, às 21h30, para enfrentar o Internacional, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 37ª rodada.

O Botafogo tem 73 pontos, três a menos em relação ao vice-líder Palmeiras. Para ser campeão, sem depender de ninguém, precisa somar quatro pontos nos últimos dois jogos da equipe no Brasileirão.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.