Red Bull Bragantino cede empate para o Cruzeiro no fim e continua na zona de rebaixamento

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O Red Bull Bragantino perdeu a chance de voltar a vencer após 11 jogos de jejum e de retornar a respirar na luta contra o rebaixamento no Brasileirão. Depois de sair na frente logo aos cinco minutos com Eduardo Sasha, o time paulista acabou cedendo o empate ao Cruzeiro no fim, por 1 a 1, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), neste domingo, em duelo válido pela 36ª rodada.

Com o resultado, o Red Bull Bragantino continua na zona de rebaixamento com 38 pontos e não depende mais apenas de si para se salvar. Além de ter chegado aos 12 jogos sem vitória. O Cruzeiro, por sua vez, somou o quarto jogo sem triunfo e deixou a zona de classificação para a Copa Libertadores, afinal foi ultrapassado pelo Corinthians, que atingiu os 50 pontos, enquanto os mineiros têm 49.

Jogando em casa, o Red Bull Bragantino fez pressão desde o início e não demorou para abrir o placar. Aos cinco minutos, depois de um cruzamento na área, a bola sobrou para Eduardo Sasha bater firme. Cássio ainda resvalou na bola, mas ela acabou na rede. Depois do gol, o Cruzeiro foi para cima em busca do empate.

A melhor oportunidade veio aos 18 minutos, quando Barreal avançou na marcação e bateu de fora da área, porém a bola acabou saindo por cima do gol. Nos acréscimos, Marlon tentou de falta, mas acabou chutando na barreira. O duelo foi para o intervalo com a vitória parcial do Red Bull Bragantino por 1 a 0.

Na volta do intervalo, o duelo seguiu da mesma forma, contudo com poucas oportunidades. O Cruzeiro tinha dificuldade na infiltração, enquanto o Red Bull Bragantino se defendia bem e apostava em contra-ataques, mas também não levava grande perigo. Porém, nos minutos finais, os visitantes foram para o tudo ou nada.

Aos 34, Lucas Romero arriscou de fora da área e chutou firme, tirando tinta do travessão. Depois de tanto tentar, o Cruzeiro chegou ao empate. Aos 39, Marlon recebeu pela esquerda e cruzou. O goleiro Cleiton conseguiu espalmar, nos pés de Ramiro, que só teve o trabalho de empurrar para o gol, definindo a igualdade.

Os times voltam a campo já neste meio de semana para a disputa da 37ª rodada do Brasileirão. Na quarta-feira, o Cruzeiro recebe o Palmeiras, no Mineirão, às 21h30. Já na quinta, o Red Bull Bragantino visita o Athletico-PR, na Ligga Arena, às 20h. Na última rodada, o time paulista terá o Criciúma pela frente, enquanto os mineiros pegam o Juventude.

FICHA TÉCNICA

RED BULL BRAGANTINO 1 X 1 CRUZEIRO

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Andrés Hurtado, Pedro Henrique (Douglas Mendes), Lucas Cunha e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes (Jadsom Silva), Lucas Evangelista e Jhon Jhon; Vitinho (Luan Cândido), Vinicinho (Henry Mosquera) e Eduardo Sasha (Arthur Sousa). Técnico: Fernando Seabra.

CRUZEIRO - Cássio; William, João Marcelo, Lucas Villalba e Marlon; Lucas Romero, Lucas Silva (Jonathan Jesus), Mateus Vital (Kaique Kenji) e Matheus Pereira (Zé Ivaldo); Barreal (Ramiro) e Lautaro Díaz (Tevis). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Eduardo Sasha, aos 5 minutos do primeiro tempo; Ramiro, aos 39 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Cleiton e Lucas Evangelista (Red Bull Bragantino); Barreal e Lucas Romero (Cruzeiro).

ÁRBITRO - Rafael Rodrigo Klein (RS).

RENDA -R$ 280.740,00.

PÚBLICO - 6.223 presentes.

LOCAL - Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.