Laura Pigossi e Ingrid Martins fazem semifinal brasileira nas duplas no WTA de Florianópolis

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O Brasil se garantiu, nesta quinta-feira, na decisão da chave de duplas do WTA de Florianópolis. Laura Pigossi venceu as quartas de final ao lado da polonesa Maja Chwalinska enquanto que a carioca Ingrid Martins fez a sua parte ao lado da grega Despina Papamichail. As duas duplas irão se enfrentar nesta sexta-feira a partir das 17h assegurando, assim, uma final com uma brasileira.

 

Pigossi e Chwalinska derrotaram a dupla formada pela Georgia Craciun, da Romênia e Iryna Shymanovich, de Belarus, por 6/2 6/4. Na outra partida, Ingrid e Despina superaram a atual campeã na modalidade, a francesa Leolia Jeanjean e a georgiana Ekaterine Gorgodze por um duplo 6/2.

 

A partida de duplas teve o sentimento de superação para Laura. No começo da tarde ela foi derrotada nas oitavas de final de simples pela polonesa Katarzyna Kawa, 247ª, por 6/3 6/2.

 

"A estreia foi duríssima, hoje estávamos mais entrosadas e tudo fluiu mais fácil", disse Laura que comentou também sobre o duelo de simples nesta quinta: "O dia hoje foi mais difícil , estava bastante focada nas simples, mas quando você menos espera acaba fazendo resultados que não estavam no radar, muito feliz por sacudir a poeira e levantar, conseguindo essa vitória nas duplas".

 

Ingrid, campeã este ano no WTA 250 de Mérida, no México, e no WTA 125 de Montreux, na Suíça, ambos com a americana Quinn Gleason, vai buscar sua primeira final em casa de um torneio desse nível.

 

"Jogamos muito melhor que na estreia, nos entrosamos mais. Eu muito bem na rede e ela no fundo, nos conectamos nesse sentido, usamos o vento a nosso favor. Elas não sabiam o que fazer no jogo. Muito contente com essa vitória", disse.

 

SEGUNDA FAVORITA VAI ÀS QUARTAS EM FLORIANÓPOLIS

A egípcia Mayar Sherif, 68ª colocada e cabeça de chave 2 do evento, passou sem sustos pela portuguesa Francisca Jorge por 6/1 6/3 e irá enfrentar a polonesa Chwalinska.

 

Algoz de Pigossi, a polonesa Katarzyna Kawa terá pela frente a argentina Maria Carle, principal cabeça de chave. As outras duas quartas serão entre a ucraniana Valeriya Strakhova contra Jeanjean e a suíça Ylena In-Albon contra a italiana Nicole Huergo.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.