Valencia perde para o Valladolid, amplia má fase e amarga a lanterna no Campeonato Espanhol

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No duelo dos dois piores times na tabela, o Valencia levou a pior, perdeu para o Valladolid por 1 a 0, nesta sexta-feira e agora amarga a última colocação na classificação do Campeonato Espanhol. A equipe do técnico Rubén Baraja soma apenas 10 pontos.

O Valladolid, que também faz campanha bastante ruim no torneio, com o triunfo passou a ser o 19º colocado. A equipe chegou aos 12 pontos e tenta engatar uma sequência de resultados positivos para sair das últimas posições no Espanhol.

As duas equipes voltam a campo pela competição na próxima semana. Na sexta-feira, dia 20, o Valladolid visita o Girona no estádio Montilivi. Dois dias despois o Valência vai contar com o apoio de sua torcida para tentar superar o Alavés.

O momento ruim das duas equipes fez com que o jogo fosse marcado pela tensão desde o início. Em um duelo com poucas chances ofensivas, o Valladolid conseguiu abrir o placar graças a um erro na saída de bola do Valência. Atento ao lance, Anuar pressionou o zagueiro e arrancou em velocidade. Já dentro da área, chutou no canto direito para fazer 1 a 0 aos 20 minutos do primeiro tempo e colocar os anfitriões em vantagem no marcador.

O Valência teve uma boa chance de empatar nos acréscimos. Hugo Duro foi acionado dentro da área. Em condições de marcar, o jogador errou no domínio de bola e permitiu que a defesa conseguisse afastar o perigo.

Na volta do intervalo, o jogo apresentou uma estratégia clara: o Valladolid deu a bola para o Valencia e se posicionou em seu campo de defesa para buscar um contragolpe. Com espaço para atacar, o time visitante até tentou pressionar, mas não conseguiu se efetivo. A melhor chance veio em jogada de Hugo Duro. Após ganhar do zagueiro, ele cruzou para Rafa Mir. Bem posicionado na pequena área, ele errou feio na conclusão e mandou a bola longe do alvo.

Já no final do confronto, Juan Miguel Latasa foi expulso. Com um a mais, o Valencia foi com tudo em busca do empate. O Valladolid soube se defender, resistiu ao volume de jogo do rival e segurou a vantagem de 1 a 0 até o apito final.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.