Boxeadora Beatriz Ferreira defende em Mônaco diante de francesa o título mundial pela 1ª vez

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A multicampeã Beatriz Ferreira, que deixou a carreira olímpica para se dedicar ao profissionalismo, luta neste sábado, em Montecarlo, no Principado de Mônaco, em sua primeira defesa do título mundial dos pesos leves (até 60 quilos), versão Federação Internacional de Boxe. A programação de lutas tem como destaque o combate entre Murodjon Akhmadaliev e Ricardo Espinoza. O evento vai ter transmissão ao vivo do DAZN a partir das 16 horas (de Brasília).

A adversária da brasileira será a experiente francesa Licia Boudersa, de 32 anos, dona de um cartel de 23 vitórias (quatro nocautes), duas derrotas e dois empates. Sua última luta foi em 11 de outubro, quando venceu a compatriota Marina Sakharov, por pontos, após seis assaltos.

Aos 31 anos, Beatriz Ferreira acumula cinco vitórias (dois nocautes) no profissionalismo. No amador, foi vice-campeã mundial e conquistou a medalha de prata na Olimpíada de Tóquio e bronze em Paris.

Bia fez sua preparação em São Paulo, juntamente com o técnico Mateus Alves. Durante parte dos treinamentos, a brasileira teve a ajuda de duas sparrings argentinas. A intenção da boxeadora nacional é unificar os cinturões da categoria dos pesos leves em 2025.

"A preparação foi bem forte, eu estou muito feliz. Está sendo bem diferente também, eu acho que agora está mais profissional. Eu estava bem ansiosa para estar vivendo este momento, estou aprendendo bastante, e eu me sinto pronta para a luta. Eu acho que a gente fez um plano, alguns consertos de coisas que a gente não estava fazendo quando eu estava no olímpico ainda. Então acho que agora foi uma preparação mais completa", disse Bia.

Mateus Alves, técnico de Beatriz e da seleção brasileira de boxe, explicou como essa última etapa de preparação foi e como Bia agora foca totalmente no boxe profissional. "Foram 12 semanas, onde inclusive trouxemos duas atletas da Argentina do boxe profissional para serem sparrings dela durante um período, então o foco total no profissional. A Bia já cumpriu a sua carreira com os Jogos Olímpicos e eu acredito que ela chega nesta luta na melhor forma possível."

Bia e Mateus já têm estratégias para o combate. "A francesa é uma atleta experiente, são 25 lutas no profissional, com apenas duas derrotas para atletas renomadas. Ela nunca tomou um nocaute. Então, em 25 combates sem nenhum tipo de nocaute, a gente entende que é uma pessoa que assimila bem os golpes. É uma boxeadora alta, com uma boa distância nos golpes retos. Mas percebemos algumas deficiências na defesa dela que a gente vai buscar durante o combate", afirmou Mateus.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.