Luciano desperta interesse de Santos e clubes da Arábia Saudita, mas São Paulo é otimista

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O futuro de Luciano no São Paulo ainda é dúvida. O jogador desperta interesse de Santos e clubes da Arábia Saudita. Representantes já procuraram os empresários do atleta, mas ainda sem colocar uma proposta à mesa. Por outro lado, o presidente são-paulino Julio Casares é otimista para que o atacante fique. O contrato de Luciano vai até 31 de dezembro de 2026. Na última temporada, o camisa 10 foi o artilheiro da equipe, com 18 gols.

"O Luciano, pelo quadro que está aí, continua no São Paulo, sairá se quiser ou se tiver uma proposta extremamente importante prioritariamente para fora. Para que um cara que faz 18 gols, não reforce um adversário", disse Casares em coletiva a jornalistas, nesta segunda-feira, no Centro de Formação de Atletas, em Cotia.

A dúvida sobre a permanência começou após a derrota para o Juventude, na 37ª rodada do Brasileirão. Em entrevista após a partida, Luciano respondeu "não sei" ao ser questionado sobre ficar no São Paulo.

O entendimento da comissão técnica é compatível com a direção. Luiz Zubeldía considera que o atacante é fundamental para o time. Em 68 jogos do São Paulo, Luciano esteve presente em 60 nesta temporada.

O único momento fora da curva foi na eliminação são-paulina na Libertadores, contra o Botafogo. Nos dois jogos, Luciano começou no banco, mesmo vindo de uma sequência como titular.

Na primeira partida, empate em 0 a 0 no Nilton Santos, o atacante foi preterido por um zagueiro a mais na formação do time. Luciano entrou aos 24 minutos do segundo tempo.

No jogo de volta, no MorumBis, o São Paulo retomou a formação padrão, com linha de quatro atrás. Entretanto, William Gomes manteve a titularidade, em detrimento de Luciano. O garoto não foi bem, e o camisa 10 foi chamado ainda aos 36 minutos do primeiro tempo.

Caso seja da vontade de Luciano deixar o clube, ele poderá ouvir as propostas de quem já demonstrou interesse. O São Paulo, segundo Casares, estará aberto para os interessados. O jogador deve avaliar a decisão neste fim de ano e ter uma definição em janeiro. O Cruzeiro é outro time que manifestou interesse no atleta.

O Santos e o rival mineiro fazem movimentos semelhantes no mercado. Os paulistas, que retornaram à elite, precisam reformular o elenco para disputar a Série A e a Copa do Brasil. "Nós temos uma base e atletas que podem compor o elenco, mas naturalmente pretendemos dar uma qualidade e força maior a esse grupo visando o próximo ano. Até porque não é apenas ter qualidade, mas um pouco mais de quantidade porque vamos disputar mais competições", disse o presidente Marcelo Teixeira ao Estadão.

Já o Cruzeiro tenta voltar a ser competitivo no cenário nacional. Depois de retornar da Série B, o clube fez um 2023 para manter-se na elite. Neste ano, contudo, a equipe chegou à final da Sul-Americana e brigou por vaga na Libertadores.

Ainda que o título e a classificação não tenham sido conquistados e que o clube não tenha encantado dentro de campo, a ambição é crescer em 2025. Desde abril, a SAF do Cruzeiro é comandada por Pedro Lourenço, que comprou as ações de Ronaldo Fenômeno. Gabigol também é especulado no clube.

A vantagem que Luciano teria na Arábia Saudita seria o salário. A depender da equipe pela qual jogaria, o atacante poderia ficar longe das disputas por títulos ou, ainda, não ter tanta regularidade, diante das estrelas internacionais que atuam por lá.

Aos 31 anos, Luciano foi campeão paulista, da Copa do Brasil e Supercopa do Brasil. O atacante também soma o título do Brasileirão com o Corinthians, em 2015, além de passagens por Fluminense, Grêmio e Leganés, da Espanha.

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.