Vini Jr. fatura The Best, da Fifa, e Brasil volta a ter o melhor jogador do mundo após 17 anos

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Após 17 anos, o Brasil volta a ter o melhor jogador do mundo eleito pela Fifa, entidade máxima do futebol. Vinícius Júnior, estrela do Real Madrid e da seleção brasileira, recebeu a honraria nesta terça-feira, na cerimônia do The Best, realizado em Doha, no Catar, onde o Real enfrentará o Pachuca na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira.

Vini Jr. encerra assim um jejum de 17 anos sem um brasileiro sendo eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa. O último havia sido Kaká, em 2007. O carioca de 24 anos se torna o sexto jogador do País a receber tal prêmio, se juntando também a Romário (1994), Ronaldo (96, 97 e 2002), Rivaldo (99) e Ronaldinho Gaúcho (2004 e 2005).

O camisa 7 do Real Madrid ainda lava a alma tendo o merecido reconhecimento como melhor jogador do planeta, algo que não veio na Bola de Ouro, premiação tradicional feita pela revista France Football em parceria com a Uefa, na qual 100 jornalistas do mundo todo votam e contabilizam a temporada anterior do futebol europeu.

O The Best conta com votos de torcedores, capitães e técnicos das seleções mundiais, além de jornalistas (cada um com peso de 25% na contagem final) para eleger o melhor jogador do mundo durante pelo ano todo, não apenas na temporada europeia.

O sentimento de injustiça da Bola de Ouro, onde Vini Jr. sequer compareceu à premiação, foi substituído pela alegria no rosto do atacante, voz ativa no meio do futebol na luta contra o racismo. Seu comportamento perante os rivais e árbitros inclusive foi dado como motivo para jornalistas não o colocarem no topo da lista da premiação da France Football.

BRASIL É DESTAQUE NO THE BEST

Não foi só Vini Jr. que foi premiado nesta terça, no Catar. Marta ganhou o prêmio que leva o próprio nome dela, concedido ao gol mais bonito do ano. O gol foi marcado pela Rainha em amistoso da seleção brasileira com a Jamaica.

Thiago Maia, meia do Internacional, ganhou o prêmio de Fair Play pelo seu trabalho de resgate às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul neste ano.

Gabi Portilho foi eleita para o time do ano da Fifa, enquanto Gui, torcedor-mirim do Vasco que sofre de epidermólise bolhosa e que comoveu o futebol mundial pelo seu carisma, ganhou a premiação de Torcedor do Ano.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.