Dunga e Alex Escobar conversam após desentendimento na Copa de 2010: 'A paz venceu'

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Um dos episódios mais marcantes da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, aconteceu fora dos gramados. Durante uma entrevista coletiva, Dunga, então treinador da seleção brasileira, fez críticas à imprensa. O apresentador da TV Globo, Alex Escobar, estava na sala e balançou a cabeça, discordando da declaração. Dunga, então, começou a xingar o jornalista. Nesta terça-feira, 17, 14 anos depois desse evento, os dois se reencontraram e fizeram as pazes.

 

Com o lançamento do documentário "Brasil x Dunga - Futebol em Pé de Guerra", feito pela Globo, que vai ser lançado na próxima quinta-feira, o treinador esteve no Rio de Janeiro para participar do programa "Seleção SporTV", do SporTV, e falar sobre a obra. Na capital carioca, houve o encontro com Alex Escobar. O apresentador afirmou, em sua rede social, que estava "leve" em resolver esta situação.

 

"Hoje não era importante saber quem errou, quem está certo. O mais importante era entender que tudo passa, que não vale a pena cultivar rancor, mágoa, que é bom demais ter o coração leve", escreveu Escobar. "Nunca quis ser inimigo do Dunga, sempre quis resolver essa treta. Esse encontro foi um presente de Natal, a paz venceu", concluiu o jornalista.

 

OUTRO DESENTENDIMENTO EM 2019

A briga em 2010 foi a primeira de uma segunda confusão envolvendo Dunga e Escobar. Em entrevista ao canal Desimpedidos, o ex-treinador da seleção disse ter se arrependido de ter feito as pazes com o apresentador, por ele ser "tendencioso".

 

"Ele esteve no programa da Fátima Bernardes, e disse que enquanto a Holanda estava na praia, o Brasil estava enclausurado. Só que ele errou as datas, porque na África do Sul com 10, 5 graus, ninguém vai na praia né? A Holanda ia na praia em 2014 [aqui no Brasil] e não lá. Aí você vê como o profissional é tendencioso. Me arrependi. Gosto de tratar com as pessoas que são sinceras e mantêm a palavra", criticou.

 

O jornalista se defendeu nas redes sociais e se mostrou surpreso com a declaração do ex-técnico da seleção. "Dessa vez o Dunga mandou muito mal, pior do que naquele episódio que me xingou. Dunga ficou com raiva de mim e alimenta esse ódio por nove anos. É incrível", concluiu Escobar na época.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.