Segunda luta entre Usyk e Fury vai ter análise de 'juiz' com Inteligência Artificial

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A segunda luta de boxe entre os pesos pesados Oleksandr Usyk e Tyson Fury, sábado, em Riad, na Arábia Saudita, vai contar com a análise experimental de um 'juiz' movido à Inteligência Artificial (IA). Mas, caso o combate seja decidido por pontos, após os 12 assaltos previstos, o resultado será analisado apenas pelos três juízes, que estarão em volta do ringue.

 

"Pela primeira vez na história, um juiz impulsionado por IA vai monitorar a luta. Livre de parcialidade e erro humano, trazido a vocês pela The Ring (revista). Esse experimento inovador, que não vai impactar nos resultados oficiais, estreia durante a maior luta do século, Usyk vs Fury 2, em 21 de dezembro. Não perca a história sendo escrita", anunciou Turki Alalshikh, Conselheiro Real e Ministro do Entretenimento da Arábia Saudita.

 

Segundo o dirigente árabe, o juiz movido à Inteligência Artificial deverá ser implantado em breve no boxe e nos demais esportes de lutas e poderá ajudar a diminuir as dúvidas com relação aos resultados. Muitas análises são bastante discutidas, causando polêmicas com discussões intermináveis.

 

No primeiro duelo entre Usyk e Fury, em maio, dois jurados foram a favor da vitória de Usyk, mas um apontou Fury como vencedor. Desta vez os cinturões do Conselho Mundial de Boxe (CMB( e Organização Mundial de Boxe (OMB) estarão em jogo e pertencem a Usyk.

 

Foram reveladas as premiações de Usyk e Fury. O duelo vai dividir US$ 190 milhões (cerca de R$ 1,15 bilhão). O ucraniano Usyk vai receber US$ 114 milhões (cerca de 690 milhões) para defender pela primeira vez os títulos. O ex-campeão britânico Fury vai ficar com US$ 76 milhões (R$ 460 milhões).

 

Usyk, de 37 anos, foi campeão olímpico em Londres/2012 e está invicto no profissionalismo, com 22 vitórias, das quais 14 nocautes. Aos 36 anos, Fury acumula 34 triunfos, com 24 nocautes. Ele perdeu uma vez e empatou outra.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.