Palmeiras encosta no Corinthians em ranking dos maiores patrocínios da Série A; Flamengo lidera

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Após dez anos, chegou ao fim a era Crefisa no Palmeiras. O clube terá como parceiro a partir de 2025 a Sportingbet, casa de aposta que passa a estampar a área mais nobre da camisa alviverde. Com um valor fixo anual de R$ 100 milhões, o clube da zona oeste paulistana encosta no Corinthians entre as parcerias mais valiosas da Série A do Campeonato Brasileiro. Outras equipes da primeira divisão também acertaram novos acordos, alavancando as cifras do futebol nacional.

Reeleita para comandar o Palmeiras no próximo triênio, Leila Pereira citou os altos valores oferecidos pelas bets atualmente para justificar a saída de suas empresas da camisa alviverde. Além da Crefisa, a Faculdade das Américas (FAM) também está de saída do uniforme. A marca estampava o omoplata e a barra frontal. O clube negocia os outros espaços e espera elevar os valores da arrecadação com patrocínio em pelo menos mais R$ 50 milhões.

O valor acertado com a Sportingbet fez o Palmeiras se aproximar do Corinthians em relação aos maiores patrocínios do país. Após a polêmica envolvendo a Vai de Bet, que virou caso de polícia após repasses do intermediário a uma suposta empresa "laranja", o time do Parque São Jorge conseguiu fechar com a Esportes da Sorte por R$ 103 milhões anuais por três temporadas, o maior valor pago entre os oito clubes que a marca apoia.

Assim, com todas as especificidades, o Corinthians receberá, até o fim do contrato, R$ 309 milhões - média de R$ 103 milhões ao ano, que considera o impacto das cláusulas e bônus vigentes no contrato. O valor é próximo do que o clube receberia da Vai de Bet já que, dos R$ 370 milhões, o intermediário teve direito a R$ 27 milhões do montante.

O acordo do Corinthians com a Vai de Bet no início do ano influenciou diretamente os valores oferecidos pela Pixbet, antiga parceira corintiana, ao Flamengo. A agremiação rubro-negra renovou com a casa de aposta e conseguiu um aumento no montante a ser recebido alegando as altas cifras pagas aos paulistas. Assim, o vínculo do clube carioca com a marca passou de R$ 85 milhões a R$ 105 milhões, e agora está em R$ 115 milhões anuais.

ATLÉTICO-MG NO TOP 5

Quem também está de parceiro novo é o Atlético-MG. O clube fechou o maior patrocínio da história de Minas Gerais ao assinar com a H2Bet. A casa de aposta vai pagar R$ 60 milhões fixos anuais, além da possibilidade de bônus por metas, por um período de três temporadas. O acordo coloca o time de Belo Horizonte entre os cinco mais bem pagos do país, atrás somente de Flamengo, Corinthians, Palmeiras e Vasco.

Campeão brasileiro e da América em 2024, o Botafogo é outro que vai ter um novo patrocinador a partir de 2025. O clube decidiu não renovar com a Parimatch, que pagava aproximadamente R$ 27,5 milhões por ano, e tem negociações avançadas para fechar com um novo parceiro. Com a marca do time em alta, a diretoria deseja pelo menos dobrar o montante a ser recebido. O time carioca é uma das quatro equipes brasileiras que vai participar do Mundial de Clubes da Fifa, junto de Palmeiras, Flamengo e Fluminense.

Grêmio e Internacional são as únicas equipes na Série A que não são patrocinadas por casa de apostas. A dupla gaúcha tem parceira com o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) desde 2001, e cada um recebe R$ 30 milhões anualmente. Com a regulamentação das bets no Brasil, as diretorias admitem estudar novos acordos para não ficarem para trás em relação aos adversários.

Confira o ranking dos maiores patrocínios da Série A*:

Flamengo (PixBet) - R$ 115 milhões

Corinthians (Esportes da Sorte) - R$ 103 milhões

Palmeiras (Sportingbet) - R$ 100 milhões

Vasco (Betfair) - R$ 70 milhões

Atlético-MG (H2Bet) - R$ 60 milhões

Santos (Blaze) - R$ 55 milhões

Fluminense e São Paulo (ambos Superbet) - R$ 52 milhões

Cruzeiro (Betfair) - R$ 40 milhões

Grêmio e Internacional (Banrisul) - R$ 30 milhões cada

Botafogo (Parimatch) - R$ 27,5 milhões

*Valor pago anualmente

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.