Iga Swiatek vê Polônia 'mordida' por derrota na final passada e pronta para levar a United Cup

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Depois de desperdiçar dois match points contra a Alemanha na decisão e deixar escapar o título no ano passado, a Polônia chega à Austrália vacinada e, segundo a tenista Iga Swiatek, motivada para conquistar a United Cup pela primeira vez. A ex-número 1 do mundo, agora atrás da belarussa Aryna Sabalenka, novamente lidera a equipe no torneio, que terá início nesta sexta-feira.

"No ano passado, chegamos muito perto. Aquela partida traz muitas emoções, mas ainda me lembro dela como positiva, mesmo tendo perdido a última. Foi bem divertido", afirmou Swiatek em sua chegada a Sydney, palco da estreia da Polônia, contra a Noruega, na segunda-feira. "Tivemos match points na partida de Hubie (Hurckacz). Então, com certeza, este ano queremos ter outra chance e, com sorte, ir para as últimas etapas do torneio para lutar pela vitória, porque acho que a equipe polonesa é incrível."

A United Cup será um termômetro para Swiatek avaliar sua pré-temporada sob o comando do novo técnico Wim Fissette, após o fim da parceria com Tomasz Wiktorowski. "No geral, acho que meus preparativos foram muito bons, mesmo tendo sido curtos porque minha temporada terminou mais tarde do que o normal. Passei todos os dias na quadra com 100% de comprometimento e isso foi o mais importante", afirmou.

Swiatek e Hurkacz vão liderar a equipe polonesa pelo terceiro ano consecutivo. Além dos noruegueses, a Polônia enfrentará a República Checa na outra partida da fase de grupos, já no primeiro dia de 2025. Eleita melhor jogadora do torneio no ano passado, Swiatek não esconde a ansiedade para enfrentar Karolina Muchova (22ª) no Ano Novo.

"Os dois confrontos serão difíceis, especialmente contra a República Checa. Sempre fiz bons jogos com Karolina Muchova, geralmente em três sets", comentou. "Mas é o primeiro torneio do ano, então você nunca sabe que tipo de tênis você vai trazer. Tem que ir sentindo a quadra."

ANFITRIÃO EMPOLGADO

Poucos tenistas estão tão empolgados em disputar a United Cup como Alex de Minaur. Afinal, o número 9 do mundo jogará na Ken Rosewall Arena, de Sydney, onde passou boa parte da adolescência treinando e amadurecendo na modalidade. Em casa, o australiano estreará contra o argentino Tomas Martin Etcheverry (39º) no sábado.

"Estou extremamente animado por estar aqui nesta arena, jogando diante da família e dos amigos. É uma atmosfera inacreditável", comentou o tenista de 25 anos, sobre o que considera sua quadra favorita em todo o circuito. "É algo que espero desde que fomos anunciados para jogar aqui em Sydney."

Nascido na cidade, De Minaur contará com o apoio da torcida que já o ajudou a derrotar nomes como Rafael Nadal, Alexander Zverev e Novak Djokovic no torneio. "Estou ansioso para começar e espero conseguir algumas vitórias para meu país", afirmou o australiano. "Começar o ano em casa, diante da nossa torcida, é extremamente emocionante. Espero que possamos ter ótimas performances e jogar um pouco do nosso melhor tênis."

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.