Guardiola obriga o elenco do City a dormir na concentração em noite de Natal para sair da crise

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O técnico Pep Guardiola determinou que os jogadores do Manchester City durmam na concentração do clube nesta noite de Natal como parte da preparação da equipe para o encontro diante do Everton, marcado para esta quinta-feira, em jogo válido pelo Campeonato Inglês. A ordem do treinador acontece em um momento de grave crise técnica da equipe inglesa.

Na entrevista coletiva, o técnico espanhol afirmou que o seu plantel está em dificuldades. "Treinamos na terça-feira, treinaremos na quarta-feira à noite (dia 25 de dezembro) e ficaremos aqui", comentou o treinador de acordo com o jornal inglês The Sun.

Na conversa com os jornalistas, Guardiola afirmou que pretende contar com a boa vontade de seus comandados e afirmou que isso faz parte do ofício do atleta. "Espero que eles (jogadores) queiram estar aqui (No CT do clube), porque isso é nosso trabalho", declarou.

As partidas do Boxing Day (que acontecem no dia 26 de dezembro) já fazem parte do histórico do campeonato. No entanto, normalmente os atletas são liberados para passar a noite natalina em casa com suas famílias.

Diante da crise técnica que o time vem atravessando, o comandante tratou de intensificar os trabalhos para tirar o time dessa situação. A liberação aos atletas foi apenas durante o dia. À noite eles tiveram de cumprir atividades determinadas pelo treinador.

"Os caras estão correndo muito. As pessoas dizem que não estamos lutando. Mas não é sobre isso. É sobre pequenos e grandes detalhes que nos fazem não ser tão bons quanto éramos. Mas temos uma chance de mudar isso no Boxing Day", disse.

Nos últimos 12 jogos, por diferentes competições, o Manchester City acumulou fracassos. A equipe teve apenas uma vitória nesse período, empatou outras duas vezes e sofreu nove derrotas. Na classificação, o time inglês ocupa a sétima colocação com 27 pontos no campeonato local.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.