Bia Haddad perde da chinesa Xingyu Gao, 175ª do mundo, em jogo de mais de 3 horas na Austrália

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Beatriz Haddad Maia fez um jogo equilibrado com a chinesa Xingyu Gao, apenas 175ª do ranking mundial, mas saiu derrotada nesta sexta-feira na estreia da United Cup, em Perth, na Austrália. Gao marcou 2 sets a 1 (5/7, 6/4 e 7/5) em três horas e 22 minutos de jogo.

Aos 23 anos, a chinesa não tem títulos na carreira e seu melhor ranking foi o 164º. Já a brasileira de 28 anos é a 17ª do mundo e já figurou entre as top ten.

Além de um ranking muito inferior, a chinesa demonstrou incômodo físico desde o início, atuando com faixas na perna esquerda. Após quebrar o primeiro serviço da rival e vencer o primeiro set, Bia teve o saque para fechar o jogo no segundo set, mas não conseguiu aproveitar o estado debilitado da rival, permitiu a reação e o empate em 1 set a 1.

No set decisivo, Bia e Gao foram confirmados seus saques até o sétimo game, quando a brasileira conseguiu a quebra e poderia administrar para vencer o jogo. Gao, porém, empatou o jogo na sequência. No 12º game, a chinesa aproveitou o primeiro match point que teve no saque da adversária, fechou a partida e marcou 1 a 0 para a China.

Disputada em três partidas por confronto, uma de simples masculina, uma de simples feminina e outra de duplas mistas,a United Cup serve como preparação para a temporada 2025. O confronto entre Brasil e China terá na sequência o confronto entre Thiago Monteiro, 109º do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais, e Zhizhen Zhang, 45º do mundo. Para o jogo de duplas, estão escalados Bia Haddad e Rafael Matos e os chineses Shuai Zhang e Zhizhen Zhang.

O Brasil está no Grupo E da United Cup, que conta também com a Alemanha, do vice-líder do ranking, Alexander Zverev. Os tenistas brasileiros enfrentam os europeus no domingo. Bia Haddad abre o confronto contra Laura Siegemund, 80ª do mundo.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.