Bia Haddad exalta espírito de grupo da equipe brasileira para disputa da United Cup

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Principal nome do Brasil para a disputa da United Cup, que começa nesta sexta-feira, Beatriz Haddad Maia destacou o espírito de grupo que envolve os integrantes da delegação nacional. A estreia no torneio vai ser contra a China às 6h (horário de Brasília).

"Para mim é muito especial compartilhar momentos com pessoas que têm o mesmo tipo de vida. Às vezes não temos muito tempo para conversar e compartilhar momentos. É bom aprender com eles. Também acho que a United Cup tem um ponto especial que unimos o masculino e feminino. Isso significa muito não só para o esporte, mas também para o mundo", afirmou a tenista.

Número 1 do País e 17ª no ranking da WTA, a paulistana tem ciência da sua importância para o time. E diante do desafio, ela garante estar pronta fazer o seu papel. "Eu me preparei e estou animada para ir lá e dar 100%. É um ambiente diferente e eu me sinto pronta", comentou a competidora.

O treinador Rafael Paciaroni, que será também o capitão do time no torneio, terá na equipe, além de Bia, o cearense Thiago Monteiro, o gaúcho Rafael Matos, e os paulistas Gustavo Heide, Luisa Stefani e Carolina Meligeni.

Disputado em apenas três partidas por confronto, uma de simples masculina, uma de simples feminina e outra de duplas mistas, Paciaroni sabe que tem opções variadas na escalação do último jogo. "Tenho uma boa oportunidade de escolha porque eles jogam de maneiras diferentes. Vamos estar prontos. Não importa o placar, estaremos prontos para jogar as mistas também", complementou Paciaroni.

Melhor representante masculino do Brasil na equipe que disputa o United Cup, Thiago Monteiro vai abrir o confronto com a China. Ele enfrenta o chinês Zhizhen Zhang. Depois, o seu compromisso vai ser contra o alemão Alexander Zverev, número 2 do ranking da ATP.

"Vão ser dois belos jogos. Começar o ano contra esses grandes jogadores, que atuam muito bem, só mostra que o nível está muito alto aqui na competição", disse o tenista cearense.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.