Milan derrota Juventus de virada e vai decidir com a Internazionale a Supercopa da Itália

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Em uma virada com dois gols na etapa final, o Milan garantiu vaga na final da Supercopa da Itália, nesta sexta-feira, ao derrotar a Juventus, por 2 a 1, em Riad, na Arábia Saudita.

Com o resultado, a final terá mais uma edição do "Derby della Madonnina", segunda-feira, com os rivais Milan e Internazionale de Milão, que na quinta-feira eliminou a Atalanta por 2 a 0. Juventus, Inter e Milan são os maiores campeões desta competição com nove, oito e sete troféus, respectivamente.

O Milan tentou quebrar o jogo cadenciado da Juventus com uma forte marcação. Surpreendeu nos primeiros minutos e contou com a mobilidade de Pulisic e Fofana.

Mas a equipe de Turim mostrou versatilidade e mudou a forma de atuar ao adiantar sua marcação. Com isso, passou a ficar mais com a bola e tinha em Vlahovic o seu jogador mais perigoso.

O Milan tentou retomar o domínio do jogo, se expôs e em uma contra-ataque sofreu o gol. Thuram fez lindo lançamento para Yildiz, que bateu firme para fazer 1 a 0 para a Juventus, aos 21 minutos.

Com a vantagem, a Juventus diminuiu a intensidade na marcação e deixou a iniciativa para o Milan, que tentou com Hernández, Morata e Jimenez, mas não teve sucesso.

A Juventus, mais objetiva, quase terminou o primeiro tempo com dois gols de vantagem. Yildiz fez grande jogada individual e bateu de fora da área para boa defesa de Maignan, aos 45 minutos.

O segundo tempo começou como se esperava. O Milan na pressão conseguiu criar grande oportunidade, que foi desperdiçada por Theo Hernández, aos dez minutos. A Juventus se limitou a tentar contra-ataques.

O Milan seguiu em busca do empate e Reijnders forçou Di Gregorio a boa defesa, mas aos 26 minutos não teve jeito. Após pênalti de Locatelli, Pulisic cobrou forte para empatar.

O empate motivou ainda mais o Milan e Morata por pouco não virou o placar, aos 28. mAs o segundo gol milanês não demorou. Musah escapou pela direita, tentou o cruzamento, mas a bola bateu em Gatti e enganou o goleiro Di Gregorio: 2 a 1.

O panorama do jogo mudou. Juventus foi para cima e o Milan se tornou perigoso nos contra-ataques. Em um deles, Pulisic quase fez o terceiro. Daí para a frente o Milan pressionou, quase empatou com Gatti, mas a vaga ficou com o Milan.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.