São Paulo recusa saída de Arboleda, mantém Luciano e negocia Galoppo com o River Plate

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O São Paulo começou 2025 com movimentações no mercado de transferências. O principal anúncio do clube foi feito antes da virada do ano, quando o presidente Julio Casares confirmou a chegada de Oscar. Entretanto, a equipe de Luis Zubeldía ainda precisa de peças para o time titular na defesa. O setor poderia ter sofrido uma baixa, mas isso foi evitado pela diretoria.

O zagueiro Arboleda despertou interesse do Grêmio. Com uma das piores defesas nas duas últimas edições de Brasileirão, o time gaúcho busca pelo menos dois zagueiros nesta janela. Além de querer elevar a qualidade do elenco, os gremistas também perderam Pedro Geromel, que se aposentou no final de 2024.

A saída do equatoriano de 33 anos, porém, foi descartada pelo São Paulo, que não quer perder uma peça do time titular. Arboleda esteve em campo em 51 jogos no ano de 2024 e foi consistente mesmo quando a equipe enfrentou momentos de queda no rendimento. O contrato do jogador vai até o fim de 2027. Em paralelo, o Grêmio tenta a contratação de Kuscevic, ex-Palmeiras e hoje no Coritiba.

No ataque, porém, o São Paulo abre a porta de saída. Giuliano Galoppo já chegou a Buenos Aires para realizar exames médicos e fechar com o River Plate. O negócio será de empréstimo até o fim de 2025, com os salários do jogador pagos pelo clube argentino. Matías Rojas, ex-Corinthians, também jogará pela equipe.

Além disso, há uma opção de compra de Galoppo por 3,2 milhões de dólares (aproximadamente R$ 19 milhões). Contratação mais cara da história do São Paulo, por R$ 32 milhões, o argentino nunca rendeu o esperado no clube. No começo de 2023, o meia sofreu uma lesão grave no joelho, o que dificultou a sequência. Em 2024, ele entrou em campo apenas 28 vezes.

Em paralelo, o São Paulo espera contar com o lateral-esquerdo Enzo Díaz. O jogador de 29 anos tem currículo no futebol argentino e pode suprir a saída de Welington para o Southampton. Ainda não há definição sobre como será o negócio, que não tem relação com o empréstimo de Galoppo.

Após "não saber" se ficava, Luciano deve permanecer no MorumBis. E o torcedor são-paulino pode ficar tranquilo sobre o atacante. Peça importante no ano de 2024, o jogador deixou aberto o futuro, ao final da temporada, mesmo que com vínculo até o fim de 2026. Agora, ele definiu que fica.

Luciano chegou a ser procurado por Santos, Cruzeiro e clubes da Arábia Saudita. Tanto a diretoria, quanto a comissão técnica gostariam de manter o jogador, o que foi compatível com a vontade do atleta. Em 68 jogos do São Paulo, Luciano esteve presente em 60 na temporada passada.

O São Paulo ainda busca um lateral-direito. O clube conta com Igor Vinícius e o garoto Moreira, após a saída de Rafinha. Um nome especulado foi o do argentino Gonzalo Montiel, do Sevilla. A tendência, porém, é de que ele retorne ao River Plate, pelo qual jogou entre 2016 e 2021.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.