Vini Jr. é expulso, Bellingham desperdiça pênalti, mas Real vira em Valencia e assume 1º lugar

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A expulsão de Vini Jr. e a perda de pênalti por parte de Bellingham não impediram o Real Madrid de vencer o Valencia, de virada, por 2 a 1, em jogo atrasado da 12ª rodada do Campeonato Espanhol, nesta sexta-feira, no estádio Mestalla.

Com o resultado, o Real Madrid chegou aos 43 pontos, contra 41 do Atlético de Madrid e 38 do Barcelona. O Valência fica com 12, em 19º lugar.

Com a necessidade da vitória para Ségur na briga contra o rebaixamento, o Valência começou o jogo ambicioso na tentativa de atacar o Real, que não se sentiu desconfortável em atuar nos contra-ataques. Tanto que aos cinco minutos Valverde quase abriu o placar, impedido pela bela defesa de Dimitrievski.

A resposta do Valência veio em dose dupla dois minutos depois, mas Courtois mostrou estar em grande forma e fez defesas importantes. Aos 12, após rápido ataque do time da casa, o goleiro belga impediu o gol de Foulquier.

O Real tentou ficar mais com a bola e apostou na habilidade de Vázquez, Bellingham e Rodrygo. Vini Júnior tentou jogadas individuais, sofreu faltas e reclamou muito da arbitragem. Mbappé esteve mais apagado que o brasileiro.

Aos 27 minutos saiu o gol do Valência. A jogada começou com Foulquier pela direita, Guerra forçou Courtois a fazer grande defesa parcial e Duro empurrou para as redes.

A partir daí, o Real partiu para o ataque, mas não encontrou espaços para penetrar na área. Vini e Valverde tentaram de longe, sem sucesso. Aos 43, Ceballos invadiu a área, mas chutou em cima de Dimitrievski.

Na segunda etapa, a pressão do Real foi ainda maior. Nos primeiros 15 minutos, Bellingham perdeu um pênalti, enquanto Mbappé teve um gol anulado pelo VAR.

A pressão do Real foi muito forte. Rodrygo, sozinho, cabeceou para fora. Aos 35, após jogada individual, Vini Jr caiu na grande área do Valência e o goleiro Dimitrievski cutucou o brasileiro, que revidou com um empurrão. O juiz foi deu cartão amarelo para o goleiro e expulsou o brasileiro, após analisar no VAR.

O técnico Carlo Ancelotti colocou Modric e o croata foi o responsável pelo gol de empate, aos 40 minutos, após bela assistência de Bellingham.

Mas o inglês ainda tinha mais por fazer na partida. Aos 50 minutos, após nova falha da zaga do Valencia na saída de bola, Bellingham conferiu para fazer 2 a 1. Aos 54, Rioja ainda acertou a trave de Courtois.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.