Bia Haddad vence a 1ª no ano e brasileiros têm jogos adiados no quali no Aberto da Austrália

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Após passar em branco em suas duas primeiras partidas na temporada, na United Cup, Beatriz Haddad Maia venceu sua primeira em 2025. Ela se uniu justamente à alemã Laura Siegemund, sua algoz num dos jogos de simples na United Cup, para vencer nas duplas em sua estreia no Torneio de Adelaide, preparatório para o Aberto da Austrália.

Brasileira e alemã derrotaram a taiwanesa Hao-Ching Chan e a ucraniana Lyudmyla Kichenok, cabeças de chave número três, por 6/4 e 6/0. Na próxima partida, já válida pelas quartas de final, elas vão enfrentar as vencedoras do confronto envolvendo a canadense Leylah Fernandez e a ucraniana Nadiia Kichenok contra a americana Desirae Krawczyk e a mexicana Giuliana Olmos.

Bia havia estreado na nova temporada, ainda nos últimos dias de dezembro, em duas partidas de simples na United Cup, torneio que abre oficialmente o ano do circuito profissional. A brasileira fora derrotada justamente por Laura Siegemund e pela chinesa Xinyu Gao, então 175ª do ranking.

Agora a brasileira se prepara para a estreia na chave de simples de Adelaide, torneio de nível WTA 500, na noite desta segunda-feira. Ela terá pela frente a americana Madison Keys, 20ª do ranking, em sua preparação para o Aberto da Austrália, cuja chave principal começa no dia 12.

DUPLAS MASCULINAS

O Brasil também fez boa estreia no masculino. Rafael Matos e Marcelo Melo buscaram a virada sobre o local John Peers e o britânico Jamie Murray por 3/6, 6/4 e 10/7. Nas oitavas de final, eles vão enfrentar agora os principais candidatos ao título: a dupla formada pelo salvadorenho Marcelo Arévalo e pelo croata Mate Pavic.

Já Orlando Luz foi eliminado logo na rodada de abertura da chave de duplas. Ele e o francês Gregoire Jacq foram superados pelo sueco Andre Goransson e pelo holandês Sem Verbeek por 7/6 (7/5) e 6/4.

QUALIFYING

No Aberto da Austrália, o Brasil estreou no qualifying com derrota. Gustavo Heide, que teve o adversário mais complicado na rodada de abertura, foi eliminado pelo experiente sérvio Laslo Djere, campeão do Rio Open em 2019, por 6/3 e 6/1. Thiago Monteiro e Laura Pigossi tiveram seus jogos adiados em razão da chuva que castigou Melbourne nesta segunda-feira.

João Fonseca, embalado por dois títulos seguidos, estreará na madrugada desta terça-feira, pelo horário de Brasília, contra o argentino Frederico Augustín Gómez. Os brasileiros buscam conquistar as três vitórias na quali, fase preliminar do Grand Slam, para obter a vaga na chave principal.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.