João Fonseca dá salto no ranking e fica mais perto do Top 100 antes de estreia em Melbourne

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O brasileiro João Fonseca deu um salto no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) na atualização desta segunda-feira. A jovem promessa do País conquistou 32 posições na lista dos melhores do mundo e aparece agora na 113ª colocação, a melhor de sua carreira até agora.

Com a subida, o tenista de apenas 18 anos se consolida como o número três do Brasil, atrás apenas de Thiago Wild (76º) e Thiago Monteiro (106º). Fonseca vinha do 145º posto até ser campeão do Challenger de Camberra, na Austrália, no fim de semana. A conquista, sem perder um set sequer, permitiu o salto do brasileiro, agora mais perto do Top 100.

Entrar no Top 100 é uma das principais metas de tenistas desta idade. Estar na elite do tênis mundial permite ao atleta entrar nas chaves principais de todos os quatro Grand Slams da temporada, além de facilitar a presença em torneios de nível inferior, como os Masters 1000.

Ao ser campeão em Camberra, Fonseca levantou seu segundo título deste tipo de torneio, que está abaixo apenas das competições ATPs (ATP 250, ATP 500 e Masters 1000). O primeiro aconteceu e Lexington, nos Estados Unidos, em julho do ano passado. O brasileiro soma agora 10 vitórias consecutivas porque vem de título do Torneio Next Gen, que reuniu os oito melhores do mundo com até 20 anos de idade, em dezembro.

Em grande momento, o jovem carioca estreará no qualifying do Aberto da Austrália na madrugada desta terça-feira, contra o argentino Federico Augustín Gómez, 136º do mundo. Em Melbourne, Fonseca precisa vencer as três partidas no quali para entrar na chave principal do primeiro Grand Slam do ano. Se for bem-sucedido, entrará numa chave deste nível pela primeira vez na carreira.

No momento, o Brasil tem apenas um garantido na disputa principal do Aberto da Austrália: Thiago Wild. O número 1 do Brasil perdeu duas posições e caiu para 76º nesta segunda, enquanto Monteiro conquistou três postos: 106º.

BIA SOBE UMA POSIÇÃO

No feminino, Beatriz Haddad Maia ganhou uma posição e agora aparece no 16º lugar. A brasileira vinha de duas derrotas em jogos de simples na United Cup, competição que abriu a temporada, ainda no mês de dezembro. Nesta semana, ela compete em Adelaide, em preparação para o Grand Slam disputado em Melbourne.

TOP 10

A lista dos 10 melhores do mundo contou com apenas uma troca de posições no masculino. O australiano Alex de Minaur desbancou o russo Andrey Rublev e despontou no oitavo lugar, jogando o rival para o nono posto. No Top 10 feminino, não houve nenhuma novidade.

Confira a lista das 10 melhores do mundo:

1ª - Aryna Sabalenka (BLR), 9.656 pontos

2ª - Iga Swiatek (POL), 8.120

3ª - Coco Gauff (EUA), 6.888

4ª - Jasmine Paolini (ITA), 5.399

5ª - Qinwen Zheng (CHN), 5.325

6ª - Elena Rybakina (CAS), 4.821

7ª - Jessica Pegula (EUA), 4.671

8ª - Emma Navarro (EUA), 3.551

9ª - Daria Kasatkina (RUS), 3.368

10ª - Barbora Krejcikova (RCH), 3.214

Confira o Top 10 do ranking masculino:

1º - Jannik Sinner (ITA), 11.830 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 7.635

3º - Carlos Alcaraz (ESP), 7.010

4º - Taylor Fritz (EUA), 5.350

5º - Daniil Medvedev (RUS), 5.030

6º - Casper Ruud (NOR), 4.210

7º - Novak Djokovic (SER), 3.900

8º - Alex de Minaur (AUS), 3.535

9º - Andrey Rublev (RUS), 3.520

10º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.200

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.