Tottenham bate Liverpool pela semifinal da Copa da Liga Inglesa em jogo com susto de Bentancur

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Em jogo com polêmica, reclamação da arbitragem e susto, o Tottenham superou o Liverpool nesta quarta-feira por 1 a 0, com gol no fim, e levará vantagem mínima para Anfield por vaga à decisão da Copa da Liga Inglesa. Um grande susto paralisou o confronto por nove minutos logo nos lances iniciais. O uruguaio Bentancur caiu desacordado na área e precisou de longo atendimento médico.

A segunda derrota do Liverpool na temporada - havia sido batido em seus domínios pelo Nottingham Forest no Campeonato Inglês - foi definida com um gol recheado de polêmica. Bergvall definiu pouco depois de dar entrada dura em Tsimikas e o Liverpool cobrar o segundo cartão amarelo, ignorado pela arbitragem.

O confronto decisivo está agendado para o dia 6 de fevereiro, em Anfield, e apenas um triunfo servirá aos comandados de Arne Slot. Pela vaga direta, terá de fazer dois gols de diferença. Já o Tottenham terá a vantagem da igualdade.

Sofrendo com as lesões na temporada, o técnico Ange Postecoglou levou um duro golpe logo no início da partida. Peça importante para segurar o poderio ofensivo do Liverpool, Bentancur causou apreensão ao cair sozinho em tentativa de uma cabeçada na área e teve de ser substituído após ficar um bom tempo desacordado.

Foram quase nove minutos de atendimento ao jogador, que saiu de campo na maca e aplaudido pela torcida. Ainda com bola rolando, o clube acalmou a torcida ao revelar que ele estava consciente e falando no vestiário. Bentancur passará por exames clínicos.

Esta não é a primeira vez que o volante dá um susto na torcida do Tottenham. Na largada da atual temporada do Inglês, diante do Leicester, ele sofreu um choque de cabeças com Fatawu e ficou imóvel no gramado com um corte no supercílio esquerdo. Na ocasião, o atendimento durou pouco mais de cinco minutos e ele teve de ser retirado com uma máscara de oxigênio.

Ciente da força do Liverpool em Anfield, palco do jogo de volta, o Tottenham sabia que necessitava de um triunfo em seus domínios para abrir vantagem no confronto e adotou postura ofensiva desde o apito inicial. Mas sem finalizações com perigo ao gol de Alisson.

O primeiro susto real veio justamente dos visitantes. O Liverpool chegou bem com troca de passes em velocidade e de primeira e a bola sobrou para o astro Mohamed Salah, que bateu cruzado, perto da trave. Os comandados de Arne Slot adiantaram a marcação e apostavam em roubada de bola no ataque para tentar surpreender.

Mesmo com 11 minutos de acréscimos e promessa de futebol ofensivo, as equipes pouco ameaçaram os goleiros e o empate prevaleceu até o intervalo. O Liverpool mostrou muito egoísmo, com seus atacantes finalizando fraco ou longe em lances no qual companheiros estavam melhor posicionados. Já o Tottenham até trabalhava bem a bola, mas esbarrava na boa defesa do oponente.

Um erro do brasileiro Alisson quase custou caro ao Liverpool no começo da segunda etapa. O goleiro driblou o meia Bergvall, que se recuperou e tocou a bola para Pedro Porro. O lateral tentou cavar e mandou para fora.

Em um segundo tempo mais movimentado, o Liverpool só não abriu o placar pelo fato de o zagueiro Dragusin salvar a batida forte de Alexander-Arnold em cima da linha. Depois, o defensor ainda torceu para o rebote ir para fora. Pouco depois, Solanke apareceu livre e fez 1 a 0, mas o VAR acusou impedimento, anulando o lance.

O final do jogo foi de enorme polêmica. Já com amarelo, o volante Bergvall deu carrinho forte em Tsimikas e o Liverpool reclamou muito pela não expulsão. O lance foi semelhante ao do primeiro cartão. Para aumentar a bronca, o jogador apareceu no ataque para bater no canto de Alisson e definir a vitória dos donos da casa, aproveitando que o lateral do Liverpool, atingindo no lance da reclamação, estava fora após receber atendimento. Arne Slot passou os minutos finais reclamando e falando poucas e boas no ouvido do quarto árbitro.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.