Botafogo joga com um a mais por 80 minutos, mas perde do caçula Maricá na largada do Carioca

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Grande vencedor brasileiro da temporada passada, o Botafogo viu seus meninos fracassarem na largada oficial de 2025. Neste sábado, pela primeira rodada do Campeonato Carioca, o time sofreu muito com a falta de entrosamento e acabou perdendo do recém-promovido Maricá, por 2 a 1, no Engenhão. Mesmo com time alternativo, foi um duro golpe já que os botafoguenses atuaram desde os 10 minutos da partida com um a mais após expulsão de Mizael.

Com os campeões do Brasileirão e da Libertadores ainda em férias, o Botafogo pisou no gramado do Engenhão com muitos jovens. Conhecido da torcida, apenas, o volante Patrick de Paula, recuperado de grave lesão no joelho, e os atacantes Carlos Alberto e Matheus Nascimento.

Mesmo bastante modificado, a expectativa era de grande estreia diante da torcida - o estádio recebeu pouco público. Carlos Leiria, interino enquanto o clube não contrata um substituto para o português Artur Jorge, prometia seu time buscando o gol a todo momento.

A bola nem bem rolou no Engenhão e o "primeiro problema" do Estadual surgiu. A arbitragem estava sem comunicação com os integrantes do VAR. Pane resolvida, a partida voltou e logo com quatro minutos, o gol inaugural da competição. Do estreante Maricá, que garantiu o acesso em 2024.

Roubada de bola no meio-campo e passe para Denílson Saci, aberto pela direita. O atacante cortou para dentro e bateu forte. O goleiro Raul falhou e os jogadores do Maricá fizeram enorme festa. O VAR entrou em ação, contudo, causando apreensão nos visitantes. Mas o lance acabou confirmado, apesar de os botafoguenses reclamarem de toque na mão na origem da jogada.

A estratégia do técnico Reinaldo Cruz, ex-atacante com passagens por São Paulo e Flamengo, de ter um time veloz na frente, porém, fez água rapidamente. Aos 10 minutos, em uma bola mal recuada, Carlos Alberto sairia na cara do goleiro Dida para empatar, mas foi puxado por Mizael. A falta foi anotada e o zagueiro acabou expulso, deixando o caçula com um a menos com todo o jogo pela frente.

Virou um jogo de ataque contra defesa. O Botafogo tinha a vantagem numérica, mas sofria com o entrosamento e esbarrava na parede defensiva dos oponentes, com linhas recuadas após a expulsão. Foram apenas duas boas chances antes do intervalo, com Dida defendendo os chutes de Carlos Alberto e Newton.

O Botafogo voltou do descanso mais atrevido, com o atacante Yarlen na vaga de um zagueiro. Com um minuto, a novidade já chegou perto do empate, mas errou o alvo. Em novo avanço pela direita, o ponta viu seu cruzamento passar por toda a área sem um toque às redes.

Vendo o Botafogo crescer na etapa final, Reinaldo modificou o Maricá e foi premiado. Gutemberg, uma de suas novidades, sofreu falta na entrada da área e Hugo Borges, outro escolhido para o segundo tempo, bateu com precisão para ampliar.

Bem modificado por Carlos Leiria, o Botafogo chegava com perigo para, ao menos, anotar o gol de honra. Mas faltava pontaria. Rafael Lobato, cara a cara, parou em Dida, enquanto a batida de Carlos Alberto foi por cima.

Um pênalti, aos 42 minutos, de João Bezerro sobre Yarlen, serviu para "esquentar o jogo." Matheus Nascimento queria cobrar, mas Patrick de Paula "tomou" a bola do companheiro e bateu forte, para diminuir. O time tinha os sete minutos dos acréscimos para evitar o vexame. Não conseguiu.

A torcida do Maricá fez enorme festa com o apito final, assim como seus jogadores. Os botafoguenses mostraram que a sintonia com o clube segue intacta com gritos de "é campeão, é campeão."

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 1 X 2 MARICÁ

BOTAFOGO - Raul; Kauê Leonardo (Yarlen), Kawan (Kauan Lindes), Serafim e Lucyo (Rafael Lobato); Newton, Patrick de Paula, Kauê e Vitinho (Valentin Adamo); Carlos Alberto (Kayke Queiroz) e Matheus Nascimento. Técnico: Carlos Leiria.

MARICÁ - Dida; Magno Nunes, Mizael, Sandro Silva e João Victor; Ramon, Bruninho (Gutemberg), João Bezerro e Walber (Hugo Borges); Denílson Saci (Magno Souza) e Jefferson Tavares (Luiz Felipe Carvalho). Técnico: Reinaldo Cruz.

GOLS - Denílson Saci, aos 4 minutos do primeiro tempo; Hugo Borges, aos 17, e Patrick de Paula (pênalti), aos 45 do segundo.

CARTÃO AMARELO - Newton (Botafogo).

CARTÃO VERMELHO - Mizael (Maricá).

ÁRBITRO - Bruno Mota Correia.

RENDA - R$ 206.778,00.

PÚBLICO - 9.627 presentes.

LOCAL - Engenhão, no Rio.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.