Lategan fatura 8ª etapa e amplia vantagem no Dakar; argentino ajuda rival e vence nas motos

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O sul-africano Henk Lategan dominou a oitava etapa do Rali Dakar, nesta segunda-feira, na Arábia Saudita, venceu pela segunda vez nesta edição e ampliou sua vantagem na liderança da competição na categoria carros. Ele superou seu conterrâneo e companheiro de equipe Guy Botterill por 1min47 e abriu 5min41 de vantagem sobre Yazeed Al Rajhi na classificação geral, com um tempo agregado de 42h05min02.

Lategan completou o trecho cronometrado de 487 quilômetros, além dos 250 quilômetros que separam Al Duwadimi de Riad, em 4h49min54, mesmo com uma punição de 2min por excesso de velocidade. O francês Mathieu Serradori foi o terceiro colocado. Giniel de Villiers, por sua vez, precisou abandonar após sofrer um acidente que causou concussão no navegador Dirk von Zitzewitz.

O brasileiro Lucas Moraes, que havia vencido a etapa anterior e pulado para o 13º posto na classificação, terminou o dia em 24º lugar, perdendo mais 24 minutos e caindo para 17º no geral. Ele abriu a pista, mas encontrou dificuldades no trecho sem a trilha das motos, que seguiram por outro caminho no deserto.

Ao lado do português Gonçalo Guerreiro, o navegador Cadu Sachs é o brasileiro mais bem colocado, em 15º na classificação geral. Marcelo Gastaldi, que terminou em 14º nesta segunda, é o 25º colocado na classificação geral, uma posição acima da dupla Marcos Moraes e Maykel Justo.

Nesta terça-feira, os pilotos percorrerão 232 km entre Riad e Haradh, além de um trecho cronometrado de 357 quilômetros. A última etapa da competição acontece nesta sexta-feira.

AJUDA RECOMPENSADA

A oitava etapa da competição de motos foi marcada pela queda do chileno Pablo Quintanilla, após 133 km de percurso, que o obrigou a abandonar a prova devido a uma lesão no ombro. Luciano Benavides e Adrien Van Beveren, que pararam para ajudá-lo, foram recompensados pela restituição do tempo gasto auxiliando o chileno. Assim, o argentino e o francês ficaram, respectivamente, com os dois primeiros lugares na especial do dia, separados por 2min08.

Tosha Schareina, que liderava provisoriamente a etapa antes dos ajustes de tempo, não levou a vitória, mas conseguiu recuperar 3min30 em relação ao australiano Daniel Sanders, que manteve a liderança da classificação geral, com 11 minutos de vantagem sobre o espanhol e mais de 21min30 sobre Van Beveren.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.