Zé Ivaldo e Luisão são apresentados pelo Santos e iniciam disputa por vaga na zaga

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Com a iminente saída de Jair para o Botafogo, o Santos contratou Zé Ivaldo e Luisão a fim de reforçar o sistema defensivo da equipe comandada por Pedro Caixinha. Apresentada nesta terça-feira, no CT Rei Pelé, a dupla sabe que terá uma disputa acirrada para conseguir uma vaga entre os 11 titulares, especialmente com a concorrência de Gil, Luan Peres e João Basso.

"Cresci vendo o Gil jogar, é um ídolo para mim e fico feliz em dividir o ambiente, a concentração com ele. É bom trabalhar com grandes zagueiros", afirmou Luisão, 21 anos, que assinou contrato por quatro temporadas após se destacar no Novorizontino, um dos clubes que teve a defesa menos vazada que o time da Baixada na última Série B. "Sou um zagueiro que consegue quebrar linhas com o passe e conduzindo a bola, temos sempre de trabalhar para melhorar, mas estou à disposição."

Zé Ivaldo, por sua vez, conta com a experiência e a multifuncionalidade para convencer Caixinha a utilizá-lo. Aos 27 anos, o zagueiro chega emprestado pelo Cruzeiro até dezembro, com opção de compra, e acredita que não terá dificuldade para se adaptar ao sistema de jogo do treinador português.

"Ele (Caixinha) pede para conduzir a bola e armar o jogo, com a linha alta. Isso facilita porque fazíamos isso no Cruzeiro com o (técnico Fernando) Seabra. Tenho uma diagonal boa, com facilidade de chegar à frente", explicou. "Ele me perguntou se eu fazia também o zagueiro central, fiz no Cruzeiro em 2022, joguei na lateral direita no Athletico-PR. Onde precisar, vou estar preparado para jogar."

Adepto do carrinho, Zé Ivaldo também justificou o alto número de cartões que recebeu com a camisa do Cruzeiro - foram 29 amarelos e um vermelho em 83 partidas -, a comentou que os números não o preocupam. "Meu trabalho é defender. Prefiro levar cartão do que sofrer o gol. Mas estou tranquilo, com a cabeça boa, quero fazer história com esta camisa", comentou.

Atual vice-campeão, o Santos estreia no Campeonato Paulista diante do Mirassol, nesta quinta-feira, às 21h30, na Vila Belmiro. Os dois reforços se colocaram à disposição para a primeira rodada, mas Pedro Caixinha deve optar por dois entre os três remanescentes da temporada passada.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.