Fluminense leva gol de bicicleta, perde do Volta Redonda e continua sem vencer no Carioca

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O Fluminense não conseguiu segurar o Volta Redonda, pela segunda rodada da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Na noite desta quarta-feira, com direito a gol de bicicleta de Mirandinha, no estádio Raulino de Oliveira, o time da capital foi derrotado por 1 a 0, amargando seu segundo jogo sem vitória no Estadual.

A história do jogo mudou em sua parte final. Quando parecia que o duelo não teria mais emoção, aos 41 minutos do segundo tempo, Marquinhos mandou para o meio da área de bicicleta, e novamente de bicicleta, Mirandinha mandou para o fundo do gol e colocou o time da casa à frente no placar. Os mandantes quase ampliaram novamente com Mirandinha, que, de fora da área, acertou a trave. Um final de jogo emocionante.

Com o resultado, o Fluminense estacionou em um ponto do empate sem gols com o Sampaio Corrêa e agora ocupa a nona colocação da tabela de classificação. Do outro lado, o Volta Redonda se recuperou após a derrota na estreia para o Madureira, por 2 a 0, e é o sétimo, com três.

O líder do Estadual até o momento é o estreante Maricá, que superou o Boavista também nesta quarta-feira, por 1 a 0, e foi a seis pontos. Mesmo placar do triunfo do Nova Iguaçu, vice-líder, com quatro, sobre o Sampaio Corrêa.

Buscando a primeira vitória na temporada, as equipes iniciaram a partida com bastante volume de jogo. Logo aos seis minutos, Ignácio lançou Freytes, que de primeira, mandou perto do gol defendido pelo Volta Redonda. A resposta do time da casa veio com Kelvin, que aos 16 minutos, tirou da defesa e mandou na rede, pelo lado de fora.

Por pouco, o meia Luciano Naninho não abriu o marcador para os mandantes, quando aos 22, bateu falta, a bola desviou em Ignácio e quase foi para o fundo do gol. Ao fim da etapa inicial, o Fluminense foi ao ataque e quase inaugurou o placar com Nonato, que aproveitou o bate e rebate, mas parou em Jean Drosny. No rebote, Paulo Baya também tentou, mas o paredão pegou mais uma e levou o jogo para o intervalo sem gols.

Na volta para o segundo tempo, o Fluminense criou boas jogadas principalmente com Riquelme, mas pecou na pontaria. A situação ficou ainda mais delicada aos 16, quando Manoel deu uma cotovelada em Gabriel Bahia, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

Com vantagem numérica, o Volta Redonda passou a se soltar mais em campo, mas assim como o adversário, não caprichou na finalização. Fora, é claro, no lance do gol da vitória, marcado por Mirandinha, de bicicleta.

As equipes já voltam suas atenções para a terceira rodada do Carioca 2025. No sábado, o Fluminense recebe o líder Maricá, em Moça Bonita, a partir das 19h. No dia seguinte, no mesmo palco, é a vez do Volta Redonda enfrentar o Bangu, às 20h.

FICHA TÉCNICA

VOLTA REDONDA 1 X 0 FLUMINENSE

VOLTA REDONDA - Jean Drosny; Wellington Silva, Gabriel Bahia, Fabrício e Sanchez; Pierre (Heliardo), Robinho e Luciano Naninho (Caio Vitor); Kelvin (Mirandinha), Bruno Santos (Bruno Barra) e Chay (Marquinhos). Técnico: Rogério Corrêa.

FLUMINENSE - Vitor Eudes; Guga (Wallace Davi), Manoel, Ignácio (Davi Schuindt) e Freytes; Felipe Andrade, Nonato (Thiago Henrique) e Isaque; Riquelme (Esquerdinha), Paulo Baya e João Neto (Rafael Monteiro). Técnico: Marcão (interino).

GOL - Mirandinha, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bruno Santos, Pierre, Mirandinha, Wellington Silva (Volta Redonda); Thiago Henrique e Freytes (Fluminense).

CARTÃO VERMELHO - Manoel (Fluminense).

ÁRBITRO - Alex Gomes Stefano.

RENDA - R$5.815,00.

PÚBLICO - 5.175 torcedores.

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.