João Fonseca conquista as redes sociais e supera Guga Kuerten e Bia Haddad

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O sucesso de João Fonseca neste início de temporada não se restringiu às quadras. O jovem tenista brasileiro conquistou a simpatia das redes sociais, superou números de Gustavo Kuerten e Beatriz Haddad Maia e foi mais buscado que atletas celebridades como Neymar, Vinícius Júnior e Rebeca Andrade no Google.

Fonseca iniciou sua campanha no Aberto da Austrália com pouco menos de 300 mil seguidores no Instagram. Nesta sexta, já exibe mais do que o dobro: 687 mil. Para efeito de comparação, ele superou o ídolo Guga Kuerten, que soma 623 mil, e Bia Haddad, que tem 459 mil e ainda está competindo no primeiro Grand Slam da temporada, em Melbourne.

O alcance do carioca de 18 anos foi além dos seguidores brasileiros. O sucesso internacional pôde ser atestado pela repercussão dos vídeos dos seus jogos no próprio perfil oficial do Aberto da Austrália. O "reels" da sua surpreendente vitória sobre o russo Andrey Rublev, número nove do mundo, foi o vídeo mais assistido do perfil nesta edição do campeonato: 7 milhões de visualizações.

Outros vídeos curtos tendo Fonseca como protagonista superaram facilmente a marca de 1 milhão, até mesmo um trecho de sua entrevista coletiva pós-jogo e a sua derrota para o italiano Lorenzo Sonego, 55º do ranking, na quinta. Via de regra, a maior parte dos "reels" do perfil oficial do Aberto da Austrália não alcança 1 milhão de visualizações.

Não por acaso a organização do torneio lamentou a eliminação do brasileiro na segunda rodada, após quatro vitórias seguidas (três no qualifying e uma na chave principal). "Até breve, João. O melhor ainda está por vir", publicou o perfil oficial do evento no X (antigo Twitter).

A conta oficial de Roland Garros, próximo Grand Slam da temporada, em maio, também exaltou o potencial do brasileiro: "Só uma questão de tempo". O perfil da Tennis TV projetou: "Ele vai voltar! João Fonseca se curva para uma ovação de pé".

Na rede social X, o tenista foi alvo de mais buscas do que Neymar, Vini Jr., Rebeca Andrade e Rayssa Leal no Google, de acordo com a consultoria de dados Timelens. Ele alcançou os Trending Topics, sendo mais comentado até que o Big Brother Brasil 2025, então prestes a ser lançado.

Na pesquisa da consultoria, 99% das menções a Fonseca eram positivas. Seu nome era seguido nas buscas por palavras como "grandioso" (18%), "fenômeno" (17%), "sensacional" (11%), "melhor" (10%), "incrível" (9%) e "orgulho" (8%).

"João Fonseca já demonstra uma carreira destacada para sua idade, acumulando desempenhos que o posicionam como um dos maiores talentos emergentes do esporte brasileiro. O número de patrocinadores que atraiu tão cedo reflete não só seu potencial esportivo, mas também sua capacidade de mobilizar marcas e a ampliar a paixão pelo tênis no Brasil", comenta Ivan Martinho, professor de marketing esportivo pela ESPM. "Junto com Bia Haddad, João tem tudo para reacender o entusiasmo nacional pelo tênis."

Fonseca ganhou os holofotes a partir de dezembro, quando foi campeão do Torneio Next Gen Finals, na Arábia Saudita. A competição reúne os oito melhores do mundo com até 20 anos de idade. O brasileiro de 18 anos levantou o troféu apesar de ser o mais novo e dono do pior ranking entre os competidores. Foi o primeiro sul-americano a conquistar tal título e igualou feitos do italiano Jannik Sinner e do espanhol Carlos Alcaraz.

Na primeira semana do ano, Fonseca foi campeão do Challenger de Camberra, torneio abaixo dos ATPs, que compõem o circuito principal. Neste embalo, venceu suas três partidas no qualifying, a fase preliminar, e conquistou sua vaga na chave principal do Aberto da Austrália. E, logo em sua estreia numa chave de Grand Slam, derrubou um tenista do Top 10 - se tornou o segundo mais jovem a vencer um dos 10 melhores do mundo num Major.

Somou, assim, 14 vitórias consecutivas e encantou o público com suas atuações de alto nível, recebendo elogios de especialistas e ex-tenistas pelo mundo. Na próxima atualização do ranking, no dia 27, ele entrará no Top 100 pela primeira vez e será o mais jovem tenista desta lista.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.