Ryan Francisco faz 2 gols de cavadinha, São Paulo bate o Criciúma e vai à final da Copinha

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Ryan Francisco colocou o São Paulo na final da Copinha. Com duas cavadinhas em cobrança de pênalti nos minutos finais da partida, o garoto, tido como um fenômeno da base são-paulina, garantiu a vitória de virada sobre o Criciúma por 2 a 1 nesta terça-feira, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara. O time tricolor é o primeiro finalista da competição. O seu rival sairá do duelo entre Corinthians e Grêmio, que se enfrentam na quarta-feira.

"Cara, fui um pouco ousado. Muito difícil naquele momento. Muitos pensam em tudo que pode acontecer, fui feliz demais", disse o protagonista do jogo sobre a frieza com que converteu os dois pênaltis. "Seguimos firme. Quando tinha a possibilidade do (segundo) pênalti, pensei que ele não ia ficar, fiz a cavada e fui muito feliz".

Na fase de semifinais foi acrescentada a ferramenta do VAR e ele foi decisivo para marcar dois pênaltis para o São Paulo. Com 10 gols marcados na competição, Ryan Francisco mostrou qualidade para ousar nas duas cobranças nos minutos finais. Entretanto, o atacante recebeu o terceiro amarelo e está fora da final.

Tetracampeão, o São Paulo vai tentar seu quinto título na competição embalado pela classificação heroica diante da equipe catarinense após obter a virada nos instantes finais.

Acostumado a começar em ritmo forte, a garotada do São Paulo sentiu a questão física. Sem conseguir se impor em campo, fez um jogo parelho contra o Criciúma, rondando bastante a área, apostava no jogo aéreo, mas sem conseguir ser efetivo nas finalizações.

Do outro lado, o time catarinense era mais perigoso e mais leve quando ia ao ataque. Em jogada pela direita, Kaik Lira bateu forte, o goleiro João Pedro deu rebote e Ruan Vitor aproveitou para abrir o placar aos 27 minutos. O São Paulo até buscou o empate na reta final, mas a cabeçada de Ferreira parou em defesa de Pedro.

A volta do intervalo foi marcada pela queda de energia nos refletores, aos seis minutos. Depois de 20 minutos de paralisação, a bola voltou a rolar e com muita intensidade.

O Criciúma tentava de todo jeito manter a bola no ataque e cadenciar a partida. Mas na reta final a pressão do São Paulo deu resultado. Após cruzamento, a bola bateu na mão de Capella e após revisão no VAR, o pênalti foi marcado. Ryan Francisco bateu com cavadinha e deixou tudo igual, aos 44. E o VAR apareceria de novo nos acréscimos. Em novo pênalti, desta vez em Paulinho. Ryan Francisco bateu de novo, de cavadinha, e colocou o São Paulo na final da Copa São Paulo. Festa da torcida tricolor.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.