Brasília supera Rio e São Paulo e hospeda o 1º jogo da seleção no ano, contra a Colômbia

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quarta-feira que o primeiro jogo da seleção brasileira no ano será no Mané Garrincha, em Brasília. O estádio do Distrito Federal superou a concorrência de arenas de Rio de Janeiro e São Paulo por ficar à disposição com 15 dias de antecedência.

"Brasília voltará a receber os jogadores da seleção brasileira. A CBF acertou nesta quarta-feira a realização do confronto contra a Colômbia pelas Eliminatórias para o Estádio Nacional Mané Garrincha. O jogo será no dia 20 de março, às 21h45", informou a CBF.

O palco trás boas lembranças para o técnico Dorival Júnior e seu elenco. Foi no Mané Garrincha, em outubro de 2024, diante de 60 mil torcedores, que a seleção fez uma de suas melhores apresentações nas Eliminatórias, goleando o Peru por 4a 0, gols de Raphinha, duas vezes, Andreas Pereira e Luiz Henrique.

A CBF havia selecionado previamente quatro palcos para a abertura no ano. Além do escolhido Mané Garrincha, MorumBis e Neo Química Arena, ambos em São Paulo, e o Maracanã, no Rio, também foram indicados pela comissão técnica. Mas os clubes das determinadas arenas não estariam à disposição com duas semanas de antecedência como gostaria a entidade.

"A capital federal foi escolhida após os administradores do estádio concordarem em ceder a arena com 15 dias de antecedência da data da partida para a CBF tratar o gramado e adequar o estádio às normas da Conmebol e da Fifa", frisou a CBF.

A seleção brasileira aparece na quinta colocação das Eliminatórias, com 18 pontos, um a menos que a adversária, em quarto. A Argentina lidera com folga, com 25, seguida por Uruguai (20) e Equador (19).

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.