Vini Jr ultrapassa marca de 100 gols pelo Real Madrid e abre o jogo sobre o futuro no clube

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Vinicius Júnior balançou a rede duas vezes na goleada de 5 a 1 do Real Madrid sobre o RB Salzburg nesta quarta-feira, pela Liga dos Campeões. O brasileiro chegou à marca de 101 gols pelo clube espanhol, em 291 partidas. Eleito pela Uefa o melhor em campo nesta quarta, o atacante celebrou o feito alcançado com a camisa merengue.

"Fiquei um pouco surpreso por ganhar o troféu, achei que fossem dar para o Rodrygo, ou Jude (Bellingham), porque o meu primeiro tempo não foi tão bom. Mas com a ajuda de todo o time, melhorei um pouco na segunda parte, fiz dois gols e cheguei a 100 pelo Real Madrid, time da maior camisa do mundo, onde sempre quis estar", disse o brasileiro em entrevista à TNT Sports.

O nome de Vinicius Júnior tem sido especulado no futebol da Arábia Saudita. O jogador tranquilizou os torcedores do Real Madrid, afirmando que deseja ganhar mais troféus pela equipe espanhola.

"O meu próximo passo é estar sempre com a cabeça tranquila de poder melhorar o meu jogo, seguir evoluindo e ajudando o maior clube do mundo, porque eu sonhei em chegar até aqui e jogar com grandes jogadores. Esse é o meu sonho, de pensar agora, de pensar grande e poder conquistar mais títulos com essa camiseta", afirmou.

Na atual temporada, Vini Jr contabiliza 27 jogos pelo Real Madrid, com 17 gols e nove assistências. O brasileiro fez questão de elogiar os companheiros de ataque no elenco de Carlo Ancelotti. "Somos os três atacantes, temos a obrigação de fazer os gols, dar as assistências. Estamos muito felizes com o Kylian (Mbappé). Começo é sempre complicado, mas ele conseguiu se adaptar bem. Jogador grande é assim, mesmo na dificuldade fez muitos gols. Vamos com tudo, eu e o Rodrygo, para o Mbappé ser o artilheiro de todas as competições", elogiou.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.