Correção: Flamengo arrasa Bangu em São Luís na despedida do time reserva no Carioca

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O texto enviado anteriormente trazia no título que o jogo foi no Mané Garrincha. A partida foi disputada no estádio Castelão, em São Luís. Segue versão corrigida:

No último jogo dos reservas, o Flamengo arrasou o Bangu com uma goleada por 5 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Castelão, em São Luís, pela quarta rodada do Campeonato Carioca. Esta foi a primeira vitória do clube rubro-negro, que havia colecionado tropeços na competição.

Com o resultado, o Flamengo dá um pulo na tabela e chega aos quatro pontos. Nas rodadas anteriores, perdeu para Boavista e Nova Iguaçu, por 2 a 1, e empatou com o Madureira por 1 a 1. Já o Bangu continua na lanterna, com apenas um ponto conquistado até o momento.

A partida marcou a despedida do time reserva do Flamengo, que passará a disputar o torneio com o que tende a ter de melhor nos próximos compromissos. Filipe Luís assumirá e dará continuidade ao trabalho na atual temporada.

O primeiro tempo foi tecnicamente abaixo das expectativas, mas não faltaram emoções. A expulsão de Moretti, ainda aos oito minutos, colocou o Flamengo em vantagem numérica. A partir de então, a partida teve uma sequência de oportunidades em um curto espaço de tempo. Aos 14, Guilherme acertou a trave, e logo depois, aos 15, Lorran teve sua finalização defendida com segurança por Victor Brasil. No minuto seguinte, Pablo também teve chance, cabeceando no travessão.

Após esse período intenso, o Bangu conseguiu esfriar o jogo e quase abriu o placar. Lucas Nathan teve uma excelente oportunidade, saindo livre frente a Dyogo Alves, mas acabou parando no goleiro flamenguista. Em desvantagem numérica, o time alvirrubro ficou exposto e, em um contra-ataque, aos 39, Lorran fez um belo passe para Felipe Teresa, que teve o gol vazio para fazer 1 a 0.

No entanto, o empate quase veio no minuto seguinte, quando Fabinho, após um escanteio, pegou uma bola perdida na área e isolou, desperdiçando uma chance clara para o Bangu.

O Flamengo foi mais eficaz no segundo tempo e atropelou o Bangu. Aos sete, Felipe Teresa tabelou com Carlinhos e cruzou para Wallace Yan. Livre, o atacante mandou para o fundo das redes. Aos 13, foi a vez de Carlinhos deixar o seu. Em uma bela trama de contra-ataque, Guilherme avançou e deixou para Carlinhos, que empurrou.

Em vantagem, o Flamengo passou a 'deitar e rolar' na partida. Aos 18, Daniel Sales recebeu de João Alves na linha de fundo e cruzou rasteiro para Guilherme Gomes. Ele bateu de primeira para o gol. Aos 34, o time rubro-negro colocou um ponto final na goleada. Carlinhos se aproveitou de um rebote de Victor Brasil para fazer o quinto.

Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Volta Redonda no sábado, às 16h30, no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF). No domingo, às 18h, o Bangu visita o Botafogo no Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

FICHA TÉCNICA

BANGU 0 X 5 FLAMENGO

BANGU - Victor Brasil; Vitinho, Kevem, Yuri Garcia e Ítalo; André Castro (Baltoré), Moretti, Raphael Augusto (Franklin) e Lucas Nathan (Léo Guerra); Fabinho Polhão (João Veras) e Rafael Carioca (Ruan Carlos). Técnico: Júnior Martins.

FLAMENGO - Dyogo Alves; Daniel Sales, Pablo, Cleiton (Da Mata) e Zé Welinton; Rayan Lucas (Daniel Rogério), Fabiano (Felipe Teresa), Guilherme Gomes (Rafael Couto) e Lorran (João Alves); Wallace Yan e Carlinhos. Técnico: Cléber dos Santos (auxiliar)

GOLS - Felipe Teresa, aos 39 minutos do primeiro tempo. Wallace Yan, aos sete, Carlinhos, aos 13, Guilherme Gomes, aos 18, e Carlinhos, aos 34 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Fabinho Polhão e Ruan Carlos (Bangu); João Alves, Lorran e Rayan Lucas (Flamengo)

CARTÃO VERMELHO - Moretti (Bangu)

ÁRBITRO - Carlos Tadeu Ferreira de Castro

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

LOCAL - Estádio Castelão, em São Luís (MA).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.